4 de junho de 2010

Califa, uma doce tradição

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Acordamos de manhã… estava sol e eu tive uma vontade subita de ir comer bolos ao Califa. Ja la tinhamos passado na véspera, quando iamos para o cinema e uma manhã na “nova” esplanada pareceu-me um optimo programa.

Então acordei-os a todos, aliciando-os com os croquetes e dizendo queria comer uma delicia de morango. Califa, here we go. Um lugar na esplanada, estava sol e um ventinho agradavel. Havia dois pombos a comer as deliciosas migalhas (porque bolos deliciosos têm migalhas deliciosas) que foram o menos agradavel da manhã. Lançamos o pedido: 4 croquetes, uma delicia de morango, um folhado misto, varios “restaurantes” com manteiga, varios cafés, e clic clic algumas fotografias para registar esta doce manhã...

Não reconheci o empregado... mas reconheci a pastelaria ... se estivesse ali o meu pai dizia logo “isto é uma categoria”.

Parece que até têm publicidade na televisão..."Califa, uma doce tradição"

Mais deliciosos bolos e salgados aqui, no Mercado de Bem-Fica... venham provar...

3 comentários:

Felicidade disse...

Fiquei com uma súbita vontade de dar um passeio a Benfica só para provar a delícia de morango!É muito complicado para quem vem de Cascais?

Miguel Gil disse...

Felicidade.
Deste-me uma súbita vontade de comer uma delícia-de-morango, não no 'teu' Califa, mas na ‘minha’ Nilo, também em Benfica. Ambas foram dos mesmos donos, depois desavindos não sei porquê.
Lembrei-me de algo bem diferente mas que tem a ver com os bolos da Nilo.
Em Novembro de 1969 (se não foi nesta data pouco importa), na cidade de Lisboa e arredores, houve umas grandes cheias que provocaram o caos em todo o lado, incluindo a lamentável morte de pessoas nos bairros mais degradados ou de lata.
O comércio, situado sobretudo nas áreas baixas das freguesias, sofreu a entrada de água e lama nas suas instalações, inundando por completo os espaços abaixo do nível da rua, as caves.
Nos dias que se seguiram à enorme enxurrada, fez um sol maravilhoso. Quem percorria a Estrada de Benfica, no caso em apreço, via os passeios cheios de artigos encharcados e enlameados expostos em improvisados suportes de venda, separados do monte de material irreconhecível, composto por tudo o que as pás, os baldes e as mãos conseguiam tirar do interior dos espaços comerciais. A ocasião era de grande tristeza e de alguma solidariedade para com quem tinha sofrido prejuízos devido ao temporal. Assim, não parecia nada mal que estes artigos, salvos à deterioração completa na intempérie, estivessem à venda por preços manifestamente mais baixos, era negócio de ocasião, do tipo leve dez camisas pelo preço de uma só tem de as lavar. Livros molhados, mas com hipótese de ainda serem lidos, a preços incríveis.
Bom. A restauração, pastelaria, etc., usavam as caves com área produtiva. A Pastelaria Nilo confeccionava os seus bolos na cave.
Ficou-me marcado para sempre como caricato da situação que se estava a viver, e era catraio, que no dia seguinte às inundações, na Nilo havia bolos à venda, distinguidos da seguinte maneira:
Bolos de hoje; Bolos que se salvaram da inundação.

J A disse...

Sim....Benfica nunca esteve mal de pastelaria. De tudo o que visitei até agora nunca encontrei melhor "região", nem dentro, nem fora do país. E já agora, a pastelaria do desaparecido "Paraíso de Benfica" não era nada má....mas já lá vão
uns meses.
Por acaso não anda ninguém por aqui que tenha uma foto dos seus interiores ????
Talvez uma missão impossível para a Dona T...?