Semana arrastada em ritmo cerimonial. Uma boa notícia, mais uma semana de Feira de Livro, avisa a amiga T.
Este fim de semana penso ir comprar o último livro de Pedro Almeida Vieira. Chama-se "Corja Maldita". É um jovem autor de que já tenho aqui falado e que cada vez confirma mais o apuro e rigor da sua escrita. É comprar e ler, quem ainda não conhece,deve ficar a conhecê-lo sem falta.
Ontem situação surreal no autocarro. O motorista comunica, esta carreira vai ser desviado por causa da passagem da comitiva papal. A alegria dos passageiros não é imensa, levando o papa a ser apelidado de prolixo e interessante vocabulário. Eu fico até Campolide. Pergunto ao motorista que segue por percursos, para ele pouco habituais, onde vai parar? Resposta: onde a senhora quiser. E lá fico em frente à Valenciana.
À noite, em ritmo profissional, envolvida numa cena de profunda tristeza, sinto uma mãozinha a enfiar-se na minha. É a de uma criança que me trocou pela tia. Sinto-lhe o reconforto e deixo estar .Podia acabar esta nota por aqui, mas apetece-me incluir esta fotografia de um afecto perdido pela cidade. Estava afixada a semana passada na Rua Dr Gama Barros.
4 comentários:
São esses pequenos actos, como o da "mão pequenina" que por vezes determinam a nossa maneira de estar no que resta do dia - e às vezes até o salvam!:)
Já agora: procurei, procurei, mas não encontrei nada sobre o alargamento da data de encerramento da Feira do Livro - dava-me um geitão, ainda não consegui ir por falta de tempo.
Foi uma amiga minha, dona duma editora que me disse. Mais uma semana:)
Este texto está muito bem escrito. Já lhe disse que devia escrever um livro!
Vê-se logo que é amiga:)Beijinho SWT:)
Enviar um comentário