26 de maio de 2010

Polémicas - II

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O que os dividia? Recordam-se?

Acertou o José Quintela Soares: Deneuve não concordou com Clint Eastwood no que diz respeito à atribuição do prémio a Pulp Fiction, defendendo que o mesmo fosse concedido ao italiano Nanni Moretti. Acabou por sair vencedor o filme de Quentin Tarantino.

9 comentários:

José Quintela Soares disse...

Quando viveram juntos...ou no Festival de Cannes?

:)

Felicidade disse...

Não sei, mas vou quebrar o gelo...
Clint Eastwood era o símbolo do macho man, enquanto Catherine D. personificava o eterno feminino moderno, sendo, inclusive, adorada pela comunidade gay pelo mundo fora. Ou seja, opostos!!Eu sei quem sabe esta, mas ainda não respondeu, o JQS!

Felicidade disse...

Afinal, quando comentei já o JQS tinha dado a resposta. Não sabia que tinham vivido juntos... mas foi polémico?

teresa disse...

Respondendo ao José Quintela Soares: é olhar para a fotografia:)

Respondendo à Felicidade: por norma defendo o respeito pela privacidade, incluindo a das «stars»:)

José Quintela Soares disse...

Olhando para a fotografia...Festival de Cannes.

Em 1994, Eastwood foi o Presidente do júri e Deneuve a Vice-Presidente.
Contrariamente ao que é habitual, Presidente e Vice não concordaram sobre qual o filme que deveria receber o mais alto galardão do Festival.
Eastwood queria "Pulp Fiction", Deneuve não concordou.
Ganhou "Pulp Fiction"...

:)

teresa disse...

Certo, Deneuve queria premiar Nanni Moretti.

Anónimo disse...

Curioso também, é constatar que tendo ambos a mesma idade, tiveram percursos bem diferentes.

Nos anos 70 ela foi a diva do cinema europeu, com participações valorosas e de boa memória.

Ele, perdido na saga do "Dirty Harry", ia observando calado e aprendendo com os outros.

Com os anos 2000, ela esconde-se em casa, donde apenas sai uma ou duas vezes por ano para dar um arzinho da sua graça (que ainda a tem, sim senhor...).

Ele, usando de subtileza (qualidade que nunca lhe fora vista em 40 anos), apenas se tornou no melhor realizador da actualidade (qual Scorcese, Allen ou Tarantino - tudo sarrabeco!).

Bird, Alcatraz, Coração Branco, As Pontes de Maddison Garden, Gran Torino...andamos agora todos a aprender com ele.

E no entanto, quem o viu em 1963, de poncho às riscas a fumar cigarrilhas baratas com os olhos semi-cerrados em Espanha, sob batuta do gordo Leone, certamente demoraria mais tempo a olhar para a deslumbrante "Belle de Jour", do Bunhuel.

Não é só polémica - é a vida...


carlos pessoa domingos / carmona

teresa disse...

Interessante comentário o de Carlos Pessoa Domingos acerca do percurso destes dois actores. O Gran Torino ainda há dias foi transmitido (e repetido, como habitual) num canal da tv cabo. Para quem se interessa por temas como a educação, delinquência juvenil, "autismo social", bem como pelo olhar genericamente lançado sobre as pessoas mais idosas (que se pensa muitas vezes erroneamente não serem autónomas) é marcante e (acredito que) intemporal.

José Quintela Soares disse...

Gran Torino, grande filme.
E quantos grandes filmes foram realizados (e alguns interpretados) por Eastwood?
Muitos.
Alguns deles ficarão na história do Cinema.
É um caso raro de um actor banal como ele era, tornar-se num realizador de excepção.
A dupla maneira como filmou "Iwo Jima" e "As Bandeiras dos nossos Pais", é simplesmente brilhante.