29 de janeiro de 2010

Nostalgias radiofónicas

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Na passada semana, a rever antigos cds encaixotados, encontrei algumas relíquias. Foi deste modo que relembrei a existência do francês Michel Delpech cuja fotografia aqui deixei. Apesar de não apreciar algumas faixas, foi divertida a digressão musical ao passado, lembrando interpretações como esta aqui ou esta.
Pergunto se identificam o programa, bem como os fotografados na capa postada. Penso que não se tratará de um desafio complicado...

Acertou a Carla Jané: «Luís Ferreira de Almeida e Margarida Pinto Correia, sendo o programa radiofónico "A idade da inocência"».

8 comentários:

António Lino disse...

"A idade da inocência", Margarida Pinto Correia e Luís Ferreira de Almeida. Os anos 70 e 80... Saudades do Ouriço!
Um abraço,

Carla Jané

teresa disse...

Certo,

Será que se refere ao 'Ouriço' na Ericeira? Nunca lá entrei, mas lembro-me de ouvir falar no local que, aliás, penso ainda existir.

Abraço

António Lino disse...

Esse mesmo, Teresa. No anos 80 era obrigatório lá ir. O Pirata (a discoteca do Hotel) também tinha a sua graça decadente, quando a decoração era francamente inspirada no mar e nos navios mercantes. Só lá ia para dançar os "contentores" dos Xutos e fugia depois para o Ouriço. Para a magia do sítio concorria a localização e a frequência, assim como a neblina cerrada e o forte cheiro a maresia à sua entrada.
Tinhamos que estar em casa às 3h00 e de acordar com as galinhas, sem má cara ou bocejos. Dormíamos um bocadinho na praia e o bronze fazia as vezes de corrector de olheiras. À noite, o Ouriço esperava por nós. Belos tempos,em que tinha três meses de férias na Ericeira.
Um abraço,

Carla

Teresa disse...

Reflections of my Life continua a ser uma grande música :)

teresa disse...

Belas memórias, Carla.

Fizeram-me recuar a essa época em que passava mais o tempo num pub onde tocava um amigo do grupo, ainda hoje na lista das melhores amizades. Como era mais um prolongamento da 'nossa casa' do que propriamente um sítio lucrativo, o local, em Cascais, acabou por ser comprado por 2 conhecidos de então e mais tarde encerrou.

Quando chegava a casa, depois de animadas conversas nas escadinhas que davam para a praia na marginal, antes de subir as escadas sempre o mesmo ritual: descalçava-me para não ser 'ouvida', sentia o interruptor do candeeiro de mesa de cabeceira do meu pai a ligar e, na manhá seguinte (a hora de levantar era uma regra lá em casa, mesmo com poucas horas de sono)a pergunta da ordem em tom de poucos sorrisos :«então a que horas foi ontem a chegada a casa?»...

Para cada geração, memórias como estas são sempre melhores do que as dos mais velhos ou dos mais novos.

Bom fim-de-semana:)

teresa disse...

E Teresa, apesar de não ser um dos meus géneros favoritos, concordo contigo:)

António Lino disse...

Os meus pais deviam divertir-se imenso com o nosso ar pretensamente jovial e fresco, ao pequeno-almoço. Faziam-nos andar quilómetros e desafiavam-nos constantemente para mais uma partidinha de raquetes de praia. Não podíamos fraquejar, sob pena de ouvirmos um sermão (como aliás era justo) sobre os benefícios das 10 horas de sono e os malefícios de ambientes fechados e barulhentos. Isto para não falar das referências exaustivas que eramos obrigados a dar-lhes sobre qualquer novo conhecimento de Verão. A Ericeira era então uma vila cosmopolita e fervilhava de vida. Foi, na verdade, a idade da inocência. Anos felizes. Tenho pena de não me ter casado na Capela de São Sebastião. Quando lá volto não deixo de espreitar a retrosaria ao pé da praia dos Pescadores, com montras temáticas interessantíssimas. Espreitem também.
Um abraço,

Carla

teresa disse...

Quando tenho um tempinho (a escassear recentemente) gosto de ir até à Ericeira durante a semana (não no Verão) e a montra da retrosaria que a Carla refere é certamente um dos locais que dá gosto olhar. Tem coisas fantásticas e é apelativa:)

Um abraço.