Tem por aqui uma razoável colecção de fotografias à espera de textos e o contrário também.
Gosta da ideia, do desafio e, por vezes, as coisas saem bem, outras, nem por isso.
Curiosamente a Luísa Moreira publicou ontem, aqui, duas fotografais que ele entendeu considerar que são quase, ah! este quase,,,, iguais a duas que aguardavam a chegada de texto.
Porque gosta de coincidências, porque gosta de saber que há quem tivesse olhado o que ele olhou e também entendeu guardar registo, achou interessante publicá-las. Estas deixaram de estar à procura de texto.
A de Almada captou-a em Outubro do ano passado, num daqueles cair de tarde que só o Outono nos consegue dar.
A da perfumaria tirou-a numa manhã gelada de um domingo de Janeiro cheia de sol. Recorda-se que, numa das artérias mais movimentadas da cidade conseguiu uma fotografia sem carros ou pessoas a passar.
A talhe de fotografias e coincidências poderia contar, quase uma"private joke", o dia em que a T. publicou uma adivinha de um tasco em frente ao "Animatógrafo". A casa não lhe era estranha mas não deu com a localização. Quando depois a T. publicou a solução, fez-se luz na camara escura: também por lá andara a tirar fotografias do cinema, no mesmo dia e quase à mesma hora. Como não se conhecem, ficou a quase certeza que um dia ainda acabarão por se conhecer, esbarrando um com o outro, a tirar fotografias, numa qualquer rua da cidade...
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