lembrei-me por causa de vilarinho das furnas e pelas portas postadas para adivinhação. estas são portas de uma casa que já não existe em fajão. uma paixão antiga: a casa do 'ti capitão', a dois metros da casa onde nasci.
ó se foram escancaradas... tenho umas fotos com a porta azul, de baixo, num buraco. a de cima nuns escombros da demolição. o trinco da foro mais pequena está mantida num pedaço de madeira da porta original... no meu quarto
Linda a casa. É com uma assim que ainda sonha, e bem andou por aí à procura. Por baixo dormiam os animais. No rigor do Inverno aqueciam a casa. Como uma manjedoura, há muitos e muitos anos, em Belém, dizem...
Imagens lindas e algo nostálgicas, estas com que o Carlos nos brindou. São detalhes que conferem identidade e pertença mais do que a uma pequena região. Já agora, fiquei curiosa em saber como são designados os naturais de Fajão (fajanenenses)? Outro tema interessante consiste na origem dos topónimos, pois são as palavras mais antigas do nosso idioma.
os de, e JAMAIS (repararam como para algumas coisas realmente importantes o meu teclado tem a opção maiúsculas?) os 'do' fajao, chamam-se fajaenses.
esta porta azul de baixo, que quando eu era miudo tinha uma cruz na porta (hoje penso que numa espécie de tradição pagã de abençoar os animais que, como sabem, a ortodoxia cristã impede de fazer, por muitos sãos bartolomeus dos mares que existam) e que eu ligava a uma protecção a uma qualquer peste que só existiu na minha imaginação. quando em 2000 tive a hipótese de comprar a casa foi uma espécie de sonho de criança. já aqui postei sobre ela algumas vezes nas diversas fases que teve. da casa original ao choque que tive quando a vi, sem esperar, a meio da demolição ou até do post quando soube da morte da pessoa que ma vendeu, a última pessoa com quem tendi massa para a broa no forno que fica a metro e meio da casa. se não tiverem nada que fazer (espero sinceramente que tenham) e fizerem a pesquisa no blogue (ao cimo à esquerda) por fajão, encontrarão entre os 300 postes que falam da aldeia onde moram menos de 100 pessoas no inverno, os ditos que vos falei acima (já há muito tempo que não escriam estes meus, em tempos conhecidos, comentários estilo lençol somelos
5 comentários:
Lindas as portas. Apetece escancará-las.
ó se foram escancaradas...
tenho umas fotos com a porta azul, de baixo, num buraco.
a de cima nuns escombros da demolição.
o trinco da foro mais pequena está mantida num pedaço de madeira da porta original... no meu quarto
Linda a casa. É com uma assim que ainda sonha, e bem andou por aí à procura. Por baixo dormiam os animais. No rigor do Inverno aqueciam a casa. Como uma manjedoura, há muitos e muitos anos, em Belém, dizem...
Imagens lindas e algo nostálgicas, estas com que o Carlos nos brindou. São detalhes que conferem identidade e pertença mais do que a uma pequena região.
Já agora, fiquei curiosa em saber como são designados os naturais de Fajão (fajanenenses)?
Outro tema interessante consiste na origem dos topónimos, pois são as palavras mais antigas do nosso idioma.
os de, e JAMAIS (repararam como para algumas coisas realmente importantes o meu teclado tem a opção maiúsculas?) os 'do' fajao, chamam-se fajaenses.
esta porta azul de baixo, que quando eu era miudo tinha uma cruz na porta (hoje penso que numa espécie de tradição pagã de abençoar os animais que, como sabem, a ortodoxia cristã impede de fazer, por muitos sãos bartolomeus dos mares que existam) e que eu ligava a uma protecção a uma qualquer peste que só existiu na minha imaginação.
quando em 2000 tive a hipótese de comprar a casa foi uma espécie de sonho de criança.
já aqui postei sobre ela algumas vezes nas diversas fases que teve.
da casa original ao choque que tive quando a vi, sem esperar, a meio da demolição ou até do post quando soube da morte da pessoa que ma vendeu, a última pessoa com quem tendi massa para a broa no forno que fica a metro e meio da casa.
se não tiverem nada que fazer (espero sinceramente que tenham) e fizerem a pesquisa no blogue (ao cimo à esquerda) por fajão, encontrarão entre os 300 postes que falam da aldeia onde moram menos de 100 pessoas no inverno, os ditos que vos falei acima
(já há muito tempo que não escriam estes meus, em tempos conhecidos, comentários estilo lençol somelos
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