Noite gelada e varrida a chuva. O taxista é um homem sombrio e o carro cheira a sujo.
"Para que metem tanta luz, já viu isto? Para quê? Não é por isso que deixamos de andar assim tão escuros".
Perante a evidência dos factos calo-me. Mas lá no fundo, as luzes aquecem-me um bocadinho a alma. E quando passo à esquina, abro o vidro e estendo o braço a dizer adeus.
1 comentário:
Bonito, poucas palavras, mas eficazes e "luminosas", T.:)
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