1 de janeiro de 2008

Acordar e atravessar uma cidade vazia, Entre a neblina, poucos transeuntes, encolhidos com frio.
Passagem de ano entre tachos, tiros de caçadeira e fogo de artifício num bairro de Chelas. Enquanto decorria o rescaldo do incêndio, não pude deixar de olhar para o resto do edifício, tipo casa de quinta apalaçada. E imaginá-lo em tempos mais felizes.
Procurando no querido arquivo, encontrei uma fotografia. Não tenho a certeza (ontem estava escuro que se fartava), mas penso que talvez seja este. A foto é de 1969 e já então o seu estado era deplorável.


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E agora vou tirar a roupa da corda (adoro esta expressão), porque eles dizem que vai chover e refastelar-me na cama. Bom primeiro dia do resto de 2008. Quanto cito Sérgio Godinho é sinal que estou particularmente burra. E vou-me ali e já venho.

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