o dicionário de máximas

Acontece-me pegar aleatóriamente num livro e ler pedacinhos. Aproveito, limpo-lhe o pó e acarinho-o. Deste saíram papelinhos e folhas secas. Presumo que pertencesse à bisavó ou trisavó. Foi impresso em Paris em 1828 e é o Dictionnaire de Maximes.



Alguém traduziu máximas e anotou num papelinho. Não reconheço a letra. Digitalizo, fotografo e guardo o livro. Talvez seja uma message in a bottle do passado. Deixarei tudo na mesma, para talvez daqui a 180 anos o abrirem e se interrogarem. Cadeia infinitas.

De serviço

Dia calmo, entrecortado pelo crescendo de infecções respiratórias que prenunciam a habitual vaga de Outono e Inverno. Factores para a acalmia:

• Está a chover lá fora. A chuva faz bem à saúde - as pessoas recorrem menos aos serviços de urgência quando chove.
• Vai haver Benfica-Sporting daqui a meia hora - e o país, quanto mais Benfica, pára.
• Luís Filipe Menezes ganhou. E entre gente em estado catatónico, outros correndo a lamber-lhe os sapatos, e uma massa imensa completamente nas tintas mas que olha com curiosidade entomológica para o fenómeno, está-se mesmo bem é em casa. Ou no shopping.

Amanhã, viagem para Norte. Para a terra da Tzinha, sim, que vou até à Póvoa. É serviço, mas sabe bem arejar.

Ah, sim, os soluços. É assim: todas as receitas para acabar com os soluços cumprem a afirmação de Voltaire - servem para manter o doente entretido enquanto a crise se resolve por si mesma. Por outras palavras, não existe nenhuma medida conhecida capaz de, com efectividade regular, acabar com os ditos. Umas vezes funcionam, outras não. Portanto, recomenda-se a medida que der menos trabalho ou souber melhor à vítima - pelo menos tirou algum proveito da crise!

Erva: para os amigos agricultores

A propósito da série Weeds, lembrei-me das numerosas detenções relacionadas com marijuana que a GNR anda a fazer agora.
Obviamente, que os GNR's andam a ver a série também e deu-lhes a gana de andarem a espreitar os quintais das pessoas.
Provavelmente, já sabiam onde as plantações estavam porque fumam uns charros de vez em quando.
Para os GNR's que estejam a ler isto, não vejo mal algum nisso. De fumarem, claro...
Quantos às plantações, os agricultores têm de perceber que precisam de profissionalizar o cultivo.
Nada de cultivar ao ar livre, para o vizinho invejoso ir dar com a lingua nos dentes.
Cultivar dentro de casa é o que está a dar: é só ver a série à 2ªf.

Mas para quem quer saber exactamente o que fazer, o Youtube é nosso amigo:

http://www.youtube.com/watch?v=R2dilDL7S14 (parte 1)
http://www.youtube.com/watch?v=-vtPbhNjxIQ (parte 2)
http://www.youtube.com/watch?v=Z34osq5tGnY (parte 3)
http://www.youtube.com/watch?v=w9lMrBwtViY (parte 4)

PSD

Marques Mendes pensou em recandidatar-se.
Terá achado que ganharia facilmente.
De repente, apercebe-se que pode perder... fica nervoso...
Fica nervoso porque não sabe o que há-de fazer se perder...



Luís Filipe Menezes pensou em candidatar-se.
Terá achado que o mais certo seria perder.
De repente, apercebe-se que pode ganhar... fica nervoso...
Fica nervoso porque não sabe o que há-de fazer se ganhar...


Viu Marques Mendes e Filipe Menezes candidatarem-se.
Terá achado que não valia a pena preocupar-se.
De repente, teve a certeza de que não valia a pena preocupar-se...
E teve a certeza porque chegou à conclusão de que seria ele a ganhar as eleições no PSD...
E sem concorrer...

Quem tem medo do lobo mau?

Pois é, por falar em bestiário fantástico, lembrei-me.
Desde criança que odeio histórias politicamente correctas.
O lobo era o meu bicho favorito e não apreciava grandemente o caçador. Mais ,achava-o mais à sua espingarda, completamente desnecessários na história.
Ainda hoje gosto de sentir um picozinho de medo quando vejo um filme ou leio uma história.
Do clássico conto recordo que não percebia como deixavam a avózinha longe na floresta e como a mãe enviava a chata da Capuchinho direita à barriga do lobo.
E perguntava-me : o que teriam acontecido às bolachinhas?
Dedico o meu lobo favorito ao querido vizinho do lado.

santana quê?

parece que portugal ensandeceu de vez.

não. não me estou a referir às eleições internas no psd.
esse é um caso clínico e de polícia.
nem é política, nem interesse público.
é insanidade pura e dura.

estou a falar do aplauso quase geral à atitude de santana lopes na sic notícias.

o que eu gostava de lembrar é o seguinte:
quantas vezes santana lopes convocou os jornalistas para 'conferências de imprensa' sem perguntas (uma aplicação criadora do termo 'conferência de imprensa')?
quantas vezes santana lopes fez declarações 'absolutamente inadiáveis' (ou antecipáveis) às 20 horas em ponto, só para abrir os noticiários?
quantas vezes se interromperam noticiários para ouvir uma declaração 'importantíssima' de santana lopes sobre coisa nenhuma?
à custa de quem subiu na vida política o senhor santana lopes?

santana lopes sabe, como poucos (nos poucos está o seu amigo do peito paulo portas), aproveitar os momentos de antena.
tal como portas (que abriu um canal de comunicação especia no youtube), sabe que uma atitude mediática destas lhe abriria o espaço youtubista, que parece ser o único espaço que agora conta para os políticos e aspirantes a celebridades.

sejamos honestos e claros:
fosse em que país do mundo fosse, qualquer editor de um noticiário acharia mais importante o josé mourinho que o santana lopes.

quando o mourinho saiu do chelsea, o primeiro ministro britânico comentou o facto,
quando santana foi corrido de primeiro ministro, o seu congênere britânico o mais que poderia dizer era 'santana quê?'

O Ninho

Esta equivalência de boca a ninho de dentes brancos arrepia-me. Boca com penas e palhinhas.

Era uma vez

Para dimensionar as pilhas de forma conveniente. Afinal o Camilo era expert a descrever as emoções e deu à mulher um papel menos decorativo que o usual. E que prodigiosa imaginação a dele.
Não me lembro de animais na obra , a não ser cães e cavalos. Mas eu sou muito esquecida.
De qualquer forma ofereço-lhe a obra, caso lhe falte algum volume.
Gosto do pormenor do endereço telegráfico.

Respondendo ao querido vizinho do lado
Vinho de missa para acalmar o coq au vin. Sempre invejei os padres no preciso momento litúrgico.




Mas um poderoso mas. Temos a verdadeira rainha dos jogos, a auto-denominada Santa Casa. Para mim de santa nada tem, mas prometia uns prémios pequeninos nos anos 50. Melhor que os Gama e os Testa? Duvido:)

S A N TA N A !

"este país está doido" disse Pedro Santana Lopes na sick-núticias, depois de ter sido interrompida a sua resposta para que os telespectadores do canal pudessem assistir à chegada de José Mourinho ao aeroporto da portela.

quem não viu, está aqui.

Acordei ensonada do teste às novas séries do FX e da converseta, sobre coisas do trabalho efervescente, até às tantas no Msn.
Estava a tentar apanhar um táxi e de repente vejo o G ( um amigo de adolescência).
Diz ele Vais andar de mota? Eu estava quase encostada ,a dormir e de dedo esticado, a uma gigantesca máquina dessas estacionada no passeio.
Ia ele comprar peças para a máquina do café numa loja que fechou (futuros chineses?)
Conversa troca conversa, nem falei coisa de jeito, achei que o via logo na esplanada e logo falávamos. Tal era o sono que me toldava que não percebi que tinha 48 anos e não 16. Agora não temos esplanadas para reunir os amigos e esse local específico era em Leiria.
Máquina do tempo precisa-se.
Nota: Sabes quem é o G, não é cereja? o da praia da Batata:)

Ora bem. Para evitar dispêndios de energia optei por uma girafa em versão origami. Acha melhor assim?
Assim reciclo o investimento em papel e não fico sem energia. Não será necessária a Duracell.
E agora? (risos)

Faz-nos falta a Gama...Sempre sortes grandes era bom.E barato.

Galos...

Nada como um medicamento enérgico. E o galo como expoente de virilidade.

Girafas e Livros

Com um monte deles faz-se um pescoço de girafa imaginária à dimensão e ao autor pretendido.


Hoje fui ao Corte Ingles. Disse Quero a série Erva. Quê???? responderam. Outro empregado solícito esclareceu Ainda não temos. Coisas da vida. Eu disse, a Fnac já tem. Pensei para comigo, que atrasados.

Canção simples

Aqui.

Há qualquer coisa de leve na tua mão,
Qualquer coisa que aquece o coração.
Há qualquer coisa quente quando estás,
Qualquer coisa que prende e nos desfaz.

Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.

A forma dos teus braços sobre os meus,
O tempo dos meus olhos sobre os teus.
Desço nos teus ombros para provar
Tudo o que pediste para levar.

Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais...

Tens os raios fortes a queimar
Todo o gelo frio que construí.
Entras no meu sangue devagar
E eu a transbordar dentro de ti.

Tens os raios brancos como um rio,
Sou quem sai do escuro para te ver,
Tens os raios puros no luar,
Sou quem grita fundo para te ter.

Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais...

Quero ver as cores que tu vês
Para saber a dança que tu és.
Quero ser do vento que te faz.
Quero ser do espaço onde estás.

Deixa ser tão leve a tua mão,
Para ser tão simples a canção.
Deixa ser das flores o respirar
Para ser mais fácil te encontrar.

Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais...

Vem quebrar o medo, vem.
Saber se há depois
E sentir que somos dois,
Mas que juntos somos mais.

Quero ser razão para seres maior.
Quero te oferecer o meu melhor.
Quero ser razão para seres maior.
Quero te oferecer o meu melhor.

Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.
Fazes muito mais que o sol.

Tiago Bettencourt

80 milhões!

Há algo errado nisto!
80 milhões...
Ah... mas foi tudo com dinheiro das ofertas...
As ofertas... aquelas caixinhas para colocar o dinheiro para os pobres desta santa e para os pobres daquela obra religiosa...
Mais valia porem lá umas chapinhas em todas as caixinhas das ofertas a seguinte inscrição "Para a Obra da Basílica dos 80 milhões"...
E aqueles pobres todos que ficaram sem as ofertas por causa da Basílica?
80 milhões...
Eu sou católico e até vou a Fátima!
80 milhões...
Um painel gigantesco em ouro!
80 milhões...
Acho que Fátima não trata muito bem a fé dos peregrinos que a visitam.
Reparem: na zona onde se queimam as velas pode ler-se que não é o tamanho da vela que faz com que as promessas tenham mais valor e pede-se aos peregrinos que escolham velas pequenas mas depois vendem-se (sim... ninguém pede o dinheiro e só põe quem quer, mas ninguém vai a Fátima "roubar" velas mesmo debaixo das barbas daquele a quem se vai pedir uma "ajudinha") velas gigantes para queimar. Quem com muita fé queira deixar a queimar uma vela ou duas ou três ou quatro, as que quiser, de acordo com aquilo em que acredita... não pode! Queima uma e as outras atira lá para dentro de qualquer maneira sem qualquer momento de reflexão. Se é para atirar lá para dentro, se não posso fazer de Fátima um lugar de encontro com o silêncio e com Deus... se sou tratado como "cliente"... mais vale acender a vela em casa e ficar por lá e tentar rezar qualquer coisa naqueles bocadinhos em que não se está a refilar com a mulher e os filhos e no intervalo de um jogo de futebol. Até porque... se não é pelo tamanho da vela que a minha fé é medida também não pode ser pelo local onde rezo.
Enquanto isso... 80 milhões...
O contraste entre a fé de um peregrino que de joelhos cumpre uma promessa e as ricas vestes de um bispo... Qual a verdadeira fé? Onde está ela? Nos olhos cansados de felicidade de um peregrino que cumpre alegremente a sua promessa depois de Deus "ter olhado por ele" ou nos olhos longínquos de um bispo refastelado debaixo de um telheiro que o abriga do sol e da chuva?
Não admira que Madre Teresa tenha sentido falta de Deus na sua vida... ou terá ela sentido a falta de Deus na vida daquelas que deveriam dar exemplos (como o dela)?
E os 80 milhões...
Se a Jesus Cristo lhe desse para voltar ao nosso Mundo, muitos vendilhões teria ele para expulsar dos templos... Para aí uns 80 milhões...
80 milhões dava para...
E em redor do recinto vende-se Jesus em caixinhas, em canequinhas, em toalhinhas, em pulseirinhas... Um horror de gente que vive à conta de Deus e da fé que ele inspira.
Ok... 80 milhões...
Vou a Fátima algumas vezes... ultimamente não consigo encontrar a calma e o silêncio suficientes para me aproximar de Deus. Mas tento lá chegar... e ponho a queimar as velas que a minha espiritualidade me pede. E não coloco dinheiro nas caixinhas das ofertas. E dou o dinheiro certo pelas velas. E sinto vontade de expulsar todos aqueles vendilhões dali para fora.
Agora os 80 milhões!
Relembremos os fundamentos da fé católica e os principais ensinamentos de Jesus Cristo...
Existe alguma obra de caridade apoiada pela Igreja Católica com notariedade... digamos... nacional?
(posso ser muito burro e se estiver enganado ao achar que não existe nenhuma prometo aqui mesmo ir a Fátima acender uma vela para remissão deste meu pecado)
A quantas acções de solidariedade humana vimos a Igreja associar-se?
(posso ser muito burro e se estiver enganado...)
Como pode uma instituição religiosa apelar à caridade, ao amor pelo próximo, à ajuda ao mais necessitado, e por aí adiante, quando em vez de ser caridosa, amar o próximo e ajudar o mais necessitado, gasta 80 milhões de euros numa basílica?
Expliquem-me lá e se estiver a ser muito burro e estiver enganado ao achar que não existe nenhuma forma de o conseguir prometo aqui mesmo ir a Fátima acender uma vela para remissão deste meu pecado.
80 milhões de euros... xiça!
Perdoa-lhes, Deus... eles não sabem o que fazem!

Bancos

Eu não sei quem desenhou este banco. Mas... gostava de saber.
Para lhe agarrar numa orelha e obrigá-lo a passar meia-hora sentado num deles.
Acho que este banco nunca foi testado. Desde a fase da ideia até à saída de fábrica nunca ninguém terá pensado que seria preciso alguém sentar-se num deles para, depois, explanar cada uma das sensações.
Na estação da CP de S. João do Estoril tentei várias vezes sentar-me num deles e poucos segundos depois fiquei, em todas elas, com postura de bebedolas que escorrega pelo banco abaixo.
Hoje, na estação da CP de Setúbal, lá estavam os bancos. E mais uma vez senti-me deslizar rumo ao chão.

Quem inventou este banco nunca se sentou num. Epá... eu acho que não. Caso contrário, não o tinham feito assim. Não é um banco, não é uma poltrona, não é uma cama. Ou então fazem parte de um plano nacional de exercício...
Não faço ideia. Apenas acho que quem o inventou nunca se sentou lá. E eu gostava de saber quem é. Para o obrigar a passar um dia inteiro ali... sentadinho... a fazer descomunal força nos pés para não ir parar com o rabo ao chão.

Desabafos

Encontrei um abraço
Beijado entre dois olhares...
Agarrei-o com força
Sublimando-lhe a alma
Para que não se esfume
Bebendo-lhe o sangue
Para que não me esvazie...

Encontrei um olhar...
Abraçado entre dois beijos...
Senti-o com força
Esfumando-me o medo
Que me sugava a alma
Esvaziando-me da noite
Que me corroía o sangue...

Um beijo
Abraçado entre dois olhares...

ainda a ERVA!

já que existe por aqui um núcleo de adictos da Erva, deixo aqui uma lista, que encontrei, com os interpretes da música do genérico.

na 1ª série a música é sempre a mesma: "Little Boxes" de Malvina Reynolds (1962).

a partir da 2ª série, a música é a mesma, mas interpretada por gente diferente. esta é uma lista que encontrei na rede:

Ep.2-01: Elvis Costello
Ep.2-02: Death Cab for Cutie
Ep.2-03: Engelbert Humperdinck
Ep.2-04: Kate and Anna McGarrigle (as "Petites boîtes", in French)
Ep.2-05: orchestral composition by Charlie Barnett
Ep.2-06: Aidan Hawken
Ep.2-07: Ozomatli
Ep.2-08: The Submarines
Ep.2-09: Tim DeLaughter of the The Polyphonic Spree
Ep.2-10: Regina Spektor
Ep.2-11: Jenny Lewis with Johnathan Rice
Ep.2-12: Malvina Reynolds

3ª temporada

Ep.3-01: Randy Newman
Ep.3-02: Angelique Kidjo
Ep.3-04: Kinky
Ep.3-05: Billy Bob Thornton
Ep.3-06: The Shins

se alguém conseguir descobrir os restantes interpretes... podemos conseguir fazer a lista completa!

entretanto, encontrei à venda 2 cd's com músicas da série. este, que tem este alinhamento:

1. Malvina Reynolds - "Little Boxes"
2. Nellie McKay - "David"
3. Peggy Lee - "A Doodlin' Song"
4. Sufjan Stevens - "All The Trees Of The Field Will Clap Their Hands"
5. Michael Franti & Spearhead - "Ganja Babe"
6. All Too Much - "More Than A Friend"
7. Sons & Daughters - "Blood"
8. The New Pornographers - "The Laws Have Changed"
9. Joey Santiago - "Fake Purse"
10. NRBQ - "Wacky Tobacky"
11. Marion Black - "Who Knows"
12. Martin Creed - "I Can't Move"
13. The Mountain Goats - "Cotton"
14. Joey Santiago - "Birthday Video"
15. Flogging Molly - "If I Ever Leave This World Alive"
16. The Be Good Tanyas - "The Littlest Birds"
17. Hill Of Beans Satan Lend Me A Dollar

e encontrei este:

1. Elvis Costello - "Little Boxes"
2. Zeroleen - "All Good"
3. Of Montreal - "Wraith Pinned to the Mist and Other Games"
4. Jenny Owen Youngs - "F***, Was I"
5. Fern Jones - "Strange Things Are Happening"
6. (The Real) Tuesday Weld - "Bathtime In Clerkenwell"
7. Gwendolyn Sanford & Brandon Young Jay - "Shane Digs Gretchen"
8. Rogue Wave - "Kicking The Heart Out"
9. Regina Spektor - "The Ghost Of Corporate Future"
10. Dengue Fever - "One Thousand Tears Of A Tarantula"
11. Aidan Hawken - "Neighborhood"
12. Squirrel Nut Zippers - "It Ain't You"
13. Gwendolyn Sanford & Brandon Young Jay - "From Agrestic to Las Vegas"
14. The 88 - "Not Enough"
15. Sufjan Stevens - "Holland"
16. Gwendolyn Sanford & Brandon Young Jay - "Huskaroo TV Spot"

The Special One

Não há volta a dar-lhe… o homem tem que ter algo (especial?!).


Goste-se ou não dele, o facto é que conseguiu durante cerca de 5 dias monopolizar comunicação social, conversas de café e afins.
Os McCann foram “esquecidos”, o gabinete de Gordon Brown falou sobre a sua saída do clube inglês e Paula Rego revela que a única coisa que sabe sobre Portugal é que Mourinho já não é o treinador do Chelsea.
Segundo Ancelotti neste momento todos os treinadores das grandes equipas europeias estão em perigo, pois “…Mourinho é uma mina que pode ser pisada por qualquer um…”.

E eu aposto que “Visão” e “Sábado” desta semana farão capa com o special one.

Autocarro 16

Entra um grupo de pessoas na média dos setenta e muitos anos.
Começa o mosaico de conversa turística.
"Ai A Fonte. O que era e o que é. Uma imundície, uma esterqueira. Se vissem o que está por detrás dela. Só lixo. As pessoas são umas porcas. Esta Fonte era linda. E iluminada? Outros tempos. Agora é só drogados.
Já viu aquele pronto a vestir? Fechado. E ai meu Deus, a Loja dos Cestos também fechou. Tinha cestos tão lindos. De certeza que vão abrir uma loja de chineses. Pois a cidade está cheia deles.
Estão cá uns meses e arrebanham tudo. Zás e depois fecham. Esta Lisboa o que era e o que é"

Entretanto o meu telefone toca, calam-se e passam a ouvir a minha conversa. Nem disfarçaram, viraram a cabeça e toca a ouvir. O que vale é que me apeei entretanto.
Devem ter retomado então a análise urbana. Quem saberá dizê-lo.

Fotos Arquivo Municipal
Anos 50
António Castelo Branco

Erva

a série que está a ocupar a hora Soprano revelou-se uma belíssima surpresa!



quem queira mais informações sobre esta Erva só tem de seguir este link.

O Regresso

Jorge Palma regressou ao metro.



não às carruagens onde cantou em Paris.



mas à estação do metro do Cais do Sodré, que se encheu de público para o receber.

Colecção Cinema

Esta revista saía todas as quintas-feiras, custava 1$50 e tinha o resumo e imagens de um filme.

Que zona era esta aqui há uns anos atrás?
Clicar para aumentar.

Quatro girafas

Duas de pé e duas sentadas para o nosso amigo .
Doí-me sempre o pescoço quando olho para elas.
Nestes dias turbulentos que a minha vida laboral anda a atravessar, bem que me agradam bichos calados.


Fotografias do Arquivo Municipal de Lisboa,
Arnaldo Madureira 1961
Luís Filipe Aboim Pereira, sem data

O meu gato Vicente

É o meu Vicente adorado. Um mimalho já velhote. Adora interferir em tudo o que eu escrevo na net. Aquela pata no teclado é terrífica.

WC

Neil Young - Helpless (The Last Waltz)

A evocaçãp dos Procol Harum, leva-me inevitavelmente à adolescência e ao fraco que tinha pelo Neil Young. Agora reparei a fazer a pesquisa no Youtube, que sei de cor ainda muitas das letras.
Completamente dedicado à minha amiga Cereja, que partilhava desta minha paixão pelo Neil Young: ouvimos muitas vezes o Harvest juntas.

Outros tempos

Ok, postar coisas do YouTube é pura sorna, eu sei. Por outro lado, e falando de antiguidades, a Tzinha tem feito um excelente trabalho com os anúncios. Mas para os mais novos talvez haja algumas surpresas na música que jaz hoje em vinis poeirentos.

Os Procol Harum foram uma das bandas da minha adolescência. A melhor canção deles é esta. Ok, não é a mais conhecida, mas é a melhor. Para mim, claro. E o post é meu.

Então e o proteccionismo, caro escalorado? Por quem Deus me manda avisar...
O que deve beber é:

1923-2007

Adeus Marcel Marceau

Photo date: 31 July 2002
Photo by Justin Kahn - © WireImage.com - Image courtesy WireImage.co

Agora ocorre-me que nunca lhe vi o verdadeiro rosto, só o reconheço como Bip, a sua personagem.
No silêncio os seus gestos transmitiam tudo. Sem dúvida, o homem que reabilitou a pantomina e a mimodrama. Vai fazer-nos falta.

Para seres particularmente encalorados, recomenda-se a aquisição deste frigorífico.
É que não quero ver o meu amigo derretido pelo sol enquanto esvoaça na sua direcção.
Por isso nada como uma exposição ao fresco deste maravilhoso electrodoméstico. Afinal já nos chegou um Ícaro.

Pois é...

E os homens são condicionados pelo gelado Alasca... Em termos de aderência estes suspensórios e ligas parecem-me suficientes.
Quer que lhos ofereça, caro proteccionista?
E agora?

Em vez de uma tal de Lianne Dauban , prefira o produto NACIONAL , Fósforos Mondego.

A cura

Depois do jantar, a conversar com uma amiga que me tentava incutir conceitos básicos de doceira enquanto eu tirava notas, dá-se um hic. E muitos mais se seguiram. Eu aconselhei "Uma colherzinha de açúcar?". Ela de farta que estava de soluçar, aceitou embora dizendo , "Isso não deve fazer nada mas enfim". Colherzinha tragada, nem mais um hic se ouviu. Ficou maravilhada com a rapidez e eficiência da coisa. Diz que vai divulgar.
O caso é que quando eu era pequena e tinha ataques de soluços desesperantes, a minha mãe tentou aplicar-me várias curas: aprender a respiração até ficar arroxeada, beber litros de água sem resultados e em desespero de causa tragar o dito pó branco. Foi remédio santo. Para alivío de toda a envolvência familiar.
Agora explique-me o ABS porque é que o açúcar cura os soluços, que eu não sei.

Qual desistir e pôr os pés na terra, vamos é comprar pneus Continental e acelerar num Mercedes!
O amigo réprobo vá tratando da inscrição no Grand Prix:)

Os emigrados

Nunca cessam de me encantar as fotos de Benoliel. Capta as emoções, os pequenos gestos, faz-nos sentir o que os fotografados sentem. No caso a alegria do regresso a Portugal.
O sorriso da menina de cabelo comprido, o sapatinho de verniz do rapazinho, grandes sorrisos e bigodes, um namorico a esboçar-se...

Ilustração Portugueza, 1915
Clicar na imagem para ampliar

Os perfumes

Sempre gostei das perfumarias. Do ritual das amostras, dos boiões em caixinhas sumptuosas, do granulado do pó de arroz. Das empregadas obsequiosas e faladoras.
Das senhoras. Das luvas pousadas. Das encenações prováveis.



Fotografias do Arquivo Municipal
Joshua Benoliel 1914

Ferreira da Cunha 1930/39

Vago

E ao folhear estas Brotérias de 1957, encontrei este conceito de "vago" de que me já tinha esquecido. Lembro-me de o ver ainda nos jornais regionais. Ou seja, clientes precisam-se. Faz favor de anunciarem aqui.

Assim se fez a fama

De S. João da Madeira. Chapéus Triunfo e os saltos e solas Enfim. Ricas designações, convenhamos.
Enfim quase sem fim. Gosto disto.

Acho este anúncio delicioso.
A marca não precisa de elogios. Terá sobrevivido?

A decisão

Não sei se ofereça ao caro Réprobo este Giulietta Sprint, ou estes paquetes Saturnia e Vulcania.
As velhinhas, em qualquer dos casos, serão bem acomodadas.
O privilégio da escolha é seu. E agora?



Revista Turismo, 1957

Precisa de um hotel em Lisboa?

Ainda existia o Aviz ...E os preços dos outros hotéis eram tão baratos.
Era a Lisboa de 1957, num peçário da revista Turismo.
Quantos destes nomes já desapareceram?
As colunas do quadro reportam-se a classe, telefone e diária miníma e máxima.

Livre

(não Há Machado Que Corte)

Não há machado que corte
a raiz ao pensamento
não há machado que corte
a raiz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte
não há morte para o vento
não há morte

Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida
sem razão seria a vida
sem razão

Nada apaga a luz que vive
num amor num pensamento
porque é livre como o vento
porque é livre

- Manuel Freire -

Este era o poema/canção preferido do meu pai.
Consta que foi a 1ª coisa que me cantou mal nasci… Hoje, porque faria anos, gostaria de aqui lho dedicar.

(Perdoem-me se sou ou soo piegas… mas hoje não o consigo evitar)

Processo Disciplinar, JÁ!

não se admite esta ofensa ao nosso magnifico primeiro-ministro!

«And thank you also for the opportunity to discuss some of our more delicate matters in the international agenda, mainly the question of Kosovo and the Middle West [sic] problem.»

então não é que querem fazer crer ao mundo que o nosso excelso primeiro-ministro confundiu o médio oriente com o médio ocidente?!?!

«And we will do my [sic] best in order to face the delicate problem, but important for Europe in order to show a strong and united Europe.»

& voltam a questionar-se sobre o desempenho linguístico do nosso iluminado primeiro-ministro?!?!

& ninguém é alvo de processo disciplinar?!?!

já não há respeito pelo nosso belo primeiro-ministro...

podem ler todo o fraudulento (sim, só pode ser uma fraude para denegrir a imagem do nosso primeiro-sol-ministro!) relato aqui.

Pobres magros!

Tenho a certeza que esse produto não venderia nem uma gota nos nossos dias:)

Onde é?

Resposta!

Aqui vai um sorriso Binaca de resposta ao caro Réprobo! Corresponde ao Grrrrrrrrrrr a bem dizer.
E já agora uma vespa sem ferrão, que lhe pode ser útil para o dia a dia. Assim não tem que aturar comboios a cheirar a bronzeador:)