O meu pé direito

Estava mesmo com vontade de ir jogar à bola, neste domingo que passou. O grupo de pessoas que iam jogar agradava-me. Eramos só oito mas eramos bons. Aquecemos e lá começamos a jogar. Estava a ser renhido apenas com diferenças de 1 ou 2 golos, nao havendo certeza de qual equipa sairia vencedora. Estava 9-8 (contra nós) e posso dizer que até aquele ponto, eu estava a jogar bem. Num contra-ataque, um da equipa adversária ia ficar isolado e iria com quase toda a certeza marcar o golo da vitoria. Entao, em esforço, estico toda a perna esquerda para fazer o corte com sucesso, mas qual é o meu espanto quando vejo o meu pé direito a fazer um angulo não natural com a minha perna. Alem de estar a ser um maroto a tomar posições contrarias à sua natureza ainda emitiu um grande estalo. Claro que a partir dali, o jogo acabou. O meu pé direito fez birra e resolveu doer-me como a merda e inchar (sem chegar a metade duma bola de ténis). Encurtando a historia, pus gelo durante varias horas e telefonei para a linha médis que me disse, dado a minha descrição, para pôr gelo e paninhos quentes mas, se o meu pé direito continuasse a fazer birra e resolvesse ficar branco, roxo, frio ou com um inchaço do tamanho de metade de uma bola de ténis, para telefonar outra vez ou dar um saltinho (ao pé coxinho) até ao hospital.

Mas como a Teresa andou a meter-me medo com o caso da Rute Coxa, vou dar um saltinho amanhã ao hospital independentemente da cor do meu pé.
Espero que o meu pé direito não se arme em parvo e se torne naqueles partes do corpo que conseguem prever quando muda o tempo porque isso é o primeiro sinal que estamos a ficar velhos :)))