A estrada começa, assim como o amor. Começa ampla, larga onde aceleramos a toda a velocidade e de peito aberto. A viagem pode revelar-se tortuosa e díficil, pensamos por momentos que deveriamos ir devagar e com cuidado. No amor dificilmente nos lembramos disso, apesar das adversidades de uma estrada má, imaginamos uma estrada boa e aceleramos. Sempre com a certeza que a percorreremos até ao fim.
Qualquer que seja a estrada (ou o amor) avançamos, sempre sem medo, não pensando nos obstáculos.
Ás vezes eles aparecem. Conseguimos sempre ultrapassá-los quando a estrada é o amor de um pai, de um filho...
Noutras estradas e noutros amores, surgem obstáculos demasiado grandes: tentamos passar-lhe por cima, contorná-lo, desfazê-lo, damos luta.
Quando não conseguimos, podemos parar, ficar ali paralizados pelo medo. Ou podemos abandonar essa estrada, andar uns tempos perdidos nos caminhos da vida, até encontramos outra estrada, na certeza que essa sim, teremos que percorrer até ao fim.
Uma nova estrada nunca tem obstáculos.
Sem comentários:
Enviar um comentário