Um pássaro voa sobre as montanhas. O seu piar solitário ecoa nos vales. Algures esse pio é escutado e respondido.
Os dois pássaros não se conhecem. Ignoram as cores da plumagem um do outro, desconhecem texturas, ultrapassam pormenores. Têm em comum o piar que faz a diferença. No mergulho vertiginoso abrem portas a si e aos outros. Não precisam de reconhecimento.
Mesmo assim, Zumbido: obrigado.
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