22 de setembro de 2005

Táxis, sono tropas e afins

Abro a boca. Ouço eco. O taxista ainda está mais ensonado do que eu.
De repente começa a falar. Uma torrente. É engenheiro este taxista, sabe todas as causas das obras do viaduto da Malhoa. De repente travagem a fundo.
"Ó amiga, aquela senhora tinha uma saia comprida , mas aquelas rachas de lado...." .
"Ficou até desnorteado, eu notei"
Então vira-se para a auto-análise e começa a perorar sobre os seus pecados de juventude. Sexuais claro está.
Despedi-me e disse"Ainda bem que pecou, foi na altura certa, agora não lhe dá para ser ressaibiado".
Grandes sorrisos e muitos desejos mútuos de bom dia de trabalho.
Ontem estive a ver aquele programa da tropa e fiquei a pensar no fascinio que muita gente tem pelas fardas e pela disciplina militar. Também tinha visto aquele directo do Mercado da Ribeira. Por isso hoje tive um emaranhado de sonhos que nem sei explicar.
Talvez amanhã me sobre um taxista psicanalista interpretador de sonhos.
E espero que HOJE nasça a minha querida Marieta. Força Joaninha:)

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