A tendência para o caos que existe nos fins de festa aplica-se igualmente às convulsões finais dos anos de trabalho (e da vida, já agora). Olho em meu redor e a confusão é grande: papéis, contas, fontes de alimentação de computadores, etiquetas de objectos, calculadoras, zipdrives, post-its diversos, revistas, uma cesta com um jerrycan dentro. E o trabalho: nada se perde, tudo se acumula. As férias como uma miragem ondulante no fundo do écran. A música de fundo é a de Ben Harper com os Blind Boys of Alabama: sim, There will be a light ao fundo de um qualquer túnel, e a banda sonora poderá ser esta.
Mas o que eu queria era mesmo falar do Quelimane da T. Porque me trouxe a minha África à mente e desde então ela tem voltado recorrentemente. Sejamos precisos: ela não se vai nunca embora - só que às vezes está mais na paisagem de fundo e menos em primeiro plano.
Este sol poderia ser o de África.
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