O fim de semana passou, foi um bom fim-de-semana.
O Sábado foi calmo, na cama de manhã, no sofá à tarde. Leituras preguiçosas, conversas soltas, vinho tinto e cacholeira assada. Estranhamente, ou talvez não, não me lembro de nada do serão. Sofri de uma misteriosa amnésia lacunar mas que, em vez de causar qualquer sombra de preocupação, me deu uma imensa e profunda sensação de prazer.
Domingo acordei cheio de energia. Foi dia de folga do campeonato distrital de infantis e estava combinado um emocionante jogo pais-filhos. Ás onze, lá estavamos, devidamente equipados, prontos para a refrega. A equipa dos pais desde cedo explanou o seu futebol de fino recorte, a sua superioridade técnica e física e a sua forte ambição de ganhar. Os seu poderoso bloco defensivo e ofensivo manietou, de forma clara, a equipa dos filhos e a vantagem progressivamente alcançada foi natural. O problema apenas residiu nos venenosos contra-ataques dos putos, já na fase final do jogo, que colocou o resultado final num enganador 5-5. Enfim…
Hoje, segunda, doem-me (muito!) as cruzes, os glúteos e as coxas. E se me agacho, tenho que pedir ajuda a alguém para me levantar.
Mas… estou (muito!) contente e também, para que é que me preciso de agachar?
PP: Egon Schiele morreu em 1917, com 28 anos, vítima da lendária pandemia que ficou conhecida, para a posteridade, como gripe espanhola ou pneumónica. Desconfio que esta teria uma especial predilecção por jovens pintores. Em Portugal vitimou Amadeu de Souza Cardoso. O meu tio-avô também morreu desse terrível miasma, contou-me um dia a minha avó. Mas não era pintor.
PPP: Aproveito para protestar contra a crescente e perigosa promiscuidade entre blogosfera e jornalismo. Não bastava alguns dos segundos andarem por aqui a armarem-se "cool bloggers", agora até já vêm contratar algumas pequenas vedetas de luso-blogosfera. E logo o Expresso!
PPPP: Estive a ouvir os gurus da T a botar faladura no canal 1. Sinceramente: falaram, falaram, falaram… falaram… …. … etc.
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