31 de dezembro de 2004

Maremotos e novos anos.

Pouco a pouco, deixa-se de se ouvir falar tanto na catástrofe que ocorreu.
Aumenta o número de vítimas, os mortos são enterrados rapidamente, a vida tenta regressar à normalidade.
Estava a ler o blog do Marmelo, penso eu que era o dele, onde dizia que Deus devia estar distraído ou muito dorminhoco. Ou seja no fundo, continuamos a encarar estas coisas tremendas, como divinas. No caso, castigos a quem menos merece ser castigado.
Nessa óptica o maremoto devia ter engolido a Casa Branca ou muitos outros locais com dirigentes que não fazem falta nenhuma.
Mas afastemos a questão de etnocentrismo no caso do maremoto e encaremos de frente que em Portugal existe esse risco também. E não é necessário ir a correr pôr na fogueira o Sócrates e o Santana, para nos livrarmos do mal, como diz a oração.
Desejo a todos um feliz ano e que continuemos a ter a prodigiosa capacidade de imaginar e concretizar. Já agora, que continuemos juntos neste blog a digladiar-nos uns com os outros e com todo o universo incluído.
Para não variar, abeijos e braços.

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