Não sei porquê, mas desconfio que vai cá aparecer a D. Fernanda... nos dias de chuva é sempre mais provável.
Não sei porquê, mas tenho um verdadeiro pavor da D. Fernanda. Aparece de repente, vinda não sei de onde, quase como se materializasse de repente e diz: Doutor, posso só fazer uma perguntinha?
E claro que faz. Não uma, mas duas, três ou dezoito. Sobre tudo, sobre as maleitas dela, da mãe que cospe cola, da filha magra que vomita, da madrinha muda que tem dores, do pai que tem sei lá o quê, até para o cão pede medicamentos... até que eu, deixo de ouvir, deixo de ver, quase que me esvaneço dali, até ouvir a frase salvadora: Até outro dia, doutor...
E pronto... pode ser até que a chuva acabe!
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