23 de fevereiro de 2004

Escrevo...

«Escrevo como vivo, como amo, destruindo-me. Suicido-me nas palavras. Violento-me. Altero uma ordem, uma harmonia, uma paz que, mais do que a paz invocada como instrumento de opressão, mais do que a paz dos cemitérios, é a paz, a harmonia das repartições públicas, dos desfiles militares, da concórdia doméstica, da instituições de benemerência. Ao escrever, mato-me e mato.»

de Ruy Belo

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