2 de fevereiro de 2004

E porque não postas, ó parvalhão?

Estava eu hoje a acabar, muito quentinho, o meu doce trabalho, quando vim aqui dar uma espreitadela. E eis que deparo com esta frase deveras provovatória: E porque não postas, ó parvalhão?
Fui buscar uma café à máquina automática, sentei-me na cadeira verde que fica junto à janela, acendi de um cigarro SG filtro e meditei profundamente, enquanto fumava.
Passados cerca de sete minutos despi a bata, arrumei-a no cacifo, vesti o casaco, disse até amanhã e, enquanto me dirigia para o carro a fumar outro cigarro, pensei ainda mais fundo.
Guiei devagar para casa, muito devagar. Ao descer a avenida, só reparei que o sol brilhava e a maré estava cheia. Continuei a pensar e a fumar.
Quando cheguei a casa já tinha descoberto duas razões para não ter postado nos últimos dias: uma de fundo e outra acidental.
A de fundo é que no Inverno não posto com tanta regularidade. Não sei porquê, mas sou assim desde pequeno: no Inverno posto muito menos. Aliás, já o meu pai também é assim… portanto, presumo que seja uma coisa hereditária.
A acidental foi uma puta de dor que se meteu aqui no pescoço, aqui do lado esquerdo mesmo na parte de baixo, junto ao ombro, tipo torcicolo mas com guinadas lancinantes, e que me obrigou a andar o fim de semana todo a olhar de viés, 45º à direita e 30º para cima. Ora, para conseguir olhar para o écran do computador, tinha que me pôr de costas para o teclado e qualquer esforço para digitar uma letra que fosse, fazia-me uivar de dor.
Hoje, após muitos, muitos Brufens, estou bastante melhor…
E já postei um post :)

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