Desde há algum tempo que tudo isto me começou a parecer uma feira.
Montaram-se as barracas e veio gente de todo o lado, nunca antes vista. Vieram os falsos profetas, as tribos ciganas e os saltimbancos sem eira-nem-beira,.
Levantou-se uma imensa vozearia, uma berraria ensurdecedora e sem sentido. De megafone em punho, cada qual, tenta enganar o melhor que pode e vender a sua banha-da-cobra.
E surgiu a poeira. A inevitável poeira de um pó espesso, que se espalha por todo lado, que nos faz comichão na garganta e nos embaraça a visão.
Qualquer dia acaba a feira, desarmam-se as barracas e todos partem.
E não sobra nada… só lixo!
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