10 de setembro de 2003

Meio-da-semana

Sinto os dias a voar. Voam em bando, como que a migrar em direcção ao Outono. Embora não pareça eu sinto que está a arrefecer, que os dias estão mais curtos.
O lento rame-rame do dia-a-dia continua assim-assim.
Há dias um acontecimento: um colega meu participou de um enfermeiro e propôs um inquérito disciplinar que afinal não foi avante. Houve consternação geral... em mais de doze anos que conheço o Serviço foi a primeira vez que isto aconteceu. A participação, não o não ter ido avante!
Ando um bocado preguiçoso: estou há mais de 2 semanas para escrever uma carta de reclamação à Alitalia para ver se me dão 600 heróis. Quando voltei de Itália mandara-me dar uma volta por Bruxelas até Lisboa. Ainda não é hoje....
Depois de acabar a semana e estiver a começar o fim-de-semana pego na mota e vou até à concentração de Elvas com o pessoal do motoclube. Vou soltar um pouco a águia!

Entretanto,

Notícias de Portugal:
Parece que aos poucos se vai levantando o manto diáfano da pedófilia. Será que alguém vai escapar?

Horrores de Portugal:
Uma idosa foi morta à paulada por um facínora a mando da filha. Custou 500 heróis. Uma médica passou um atestado de óbito garantindo uma morte natural. Quanto terá custado?
Um bebé foi abandonado morto num caixote do lixo na Madeira e encontrado já morto no camião do lixo. Entrevista a popular da zona “Eu não gostei nada que tivessem feito isto. Eu sou mãe, sou avó... não gostava que os meus filhos fizessem isto”. Disse isto como quem diz que não gostava que o filho fosse ao cinema!
Outra idosa morreu por acidente ao cair o taipal de uma barraca de comes e bebes em Montemor-o-Velho. Entrevistaram um Silva, uma testemunha ocular que garantiu que a culpa era do material “foi o tubo que leva o óleo pró hidráulico...”
Uma mulher aqui do Algarve foi atropelada há nove anos e, entre seguros manhosos e médicos ranhosos, foi operada vinte vezes. Resultado: deve ter que amputar um pé!

Notícias do Mundo:
Os israelitas e palestinianos continuam alegremente a matar-se uns aos outros. Não admira, estão habituados a faze-lo desde há 4.000 anos.

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