31 de outubro de 2011
30 de outubro de 2011
29 de outubro de 2011
Guerra e Paz
A capa da Guerra e Paz que acompanhou a minha infância e que readquiri há uns anos num alfarrabista.
Autoria Carlos Rocha.
ADENDA
Há (alguns) males que veêm por bem!
Porque com este post a T veio ajudar-me a esclarecer um erro que começa a ser clássico nas teses de mestrado e doutoramento de História de Arte ou Design.
No Google nas imagens do Fred lá vem a capa do 1º volume ( são 3 volumes)
como sendo de sua autoria.
Mas não é e neste caso com um olhar mais cuidadoso é facil distinguir as assinaturas.
O Fred assina com um f colado a um k.
A assinatura que aqui vemos é um C colado a um R e essa é a assinatura do meu pai Carlos Rocha (1912-1992).
Nos anos 40a 45 na Editorial Inquérito as capas ou eram do Fred ou do meu pai.
E é por causa desta confusão que já na altura acontecia que o meu pai
abdicou de usar esta assinatura.
Portanto T até o meu pai consideraria o erro um elogio.
Por mim fiquei feliz pela publicação
pois trata-se de uma das capas do meu pai de que eu mais gosto.
Aliás para mim o ano de 1942 tem uma especial importância dado que foi o ano do casamento dos meus pais e da minha gestação.
Se não for considerado falta de modéstia poderia sugerir que nesse ano o meu pai estava muito inspirado.:)))))
Peço à T que corrija na legenda senão lá vai parar ao Google como sendo do Fred.
Um abraço e obrigado
Carlos Rocha
Autoria Carlos Rocha.
ADENDA
Há (alguns) males que veêm por bem!
Porque com este post a T veio ajudar-me a esclarecer um erro que começa a ser clássico nas teses de mestrado e doutoramento de História de Arte ou Design.
No Google nas imagens do Fred lá vem a capa do 1º volume ( são 3 volumes)
como sendo de sua autoria.
Mas não é e neste caso com um olhar mais cuidadoso é facil distinguir as assinaturas.
O Fred assina com um f colado a um k.
A assinatura que aqui vemos é um C colado a um R e essa é a assinatura do meu pai Carlos Rocha (1912-1992).
Nos anos 40a 45 na Editorial Inquérito as capas ou eram do Fred ou do meu pai.
E é por causa desta confusão que já na altura acontecia que o meu pai
abdicou de usar esta assinatura.
Portanto T até o meu pai consideraria o erro um elogio.
Por mim fiquei feliz pela publicação
pois trata-se de uma das capas do meu pai de que eu mais gosto.
Aliás para mim o ano de 1942 tem uma especial importância dado que foi o ano do casamento dos meus pais e da minha gestação.
Se não for considerado falta de modéstia poderia sugerir que nesse ano o meu pai estava muito inspirado.:)))))
Peço à T que corrija na legenda senão lá vai parar ao Google como sendo do Fred.
Um abraço e obrigado
Carlos Rocha
27 de outubro de 2011
25 de outubro de 2011
old england feito à mão
a minha mãe conta-me que, ha muitos anos atras, a minha tia-avo suzete trabalhava para a old england... não era empregada de balcão, não atendia as pessoas, era ela que fazia os casacos que se vendiam nessa loja que, parece, ficava na baixa de lisboa, na rua augusta, segundo esta maravilhosa publicidade antiga. por mais esforços de memoria que faça, não consigo lembrar-me desse comércio, mas fico perplexa quando penso nesse tempo em que as coisas que se vendiam nas lojas eram feitas à mão, não se ouvia falar em trabalho infantil na china, não havia importações da india e do bangladesh. as lojas tinham costureiras e alfaiates. e la ia a minha tia-avo, especialista dos casacos campindo(?). fazia um por dia. punha o molde, marcava com giz, cortava com a tesoura, alinhavava, cosia à maquina e fazia os acabamentos à mão. todos os anos a minha mãe e a minha tia recebiam um desses casacos novos, que apertavam com botões de alamares. a minha mãe conta-me ainda que ela propria e a irmã, chegaram a fazer casas, nos casacos, para esses botões, porque a minha avo e a minha tia-avo suzete, ainda tinham que fazer os casacos para os militares do casão da graça.
em paris, quando vi a old england, não pude deixar de me lembrar desta historia da minha tia avo que é a mesma que cantava nos clubes de fado de campolide aos fins-de-semana, a que nos fins de tarde de outono, entre o fumo dos carrinhos de castanhas, passeia na baixa em direcção à espinheira para ir beber uma ginja... é uma mulher com uma grande "joie de vivre"...
e agora pergunto-me eu, com uma familia de costureiras, como é que eu não tenho jeitinho para fazer nada?
O mundo perfeito dos postais ilustrados
A ingenuidade de um postal de 1940 faz sorrir quando nos lembramos das traquinices da infância a situarem-se nos antípodas de meninos exemplares, irrepreensivelmente trajados. Na minha rua, quase sem trânsito, crescemos a fazer bolos de lama, a subir às árvores e a andar de carrinho de rolamentos, já que a vizinhança infantil era quase toda masculina. Havia que aderir às propostas de jogos e passatempos a fim de não se ficar a um canto, vendo os outros a divertirem-se. Brincávamos ainda às batalhas medievais: o Luís e o Manuel tinham uma corneta que diziam convictamente ter pertencido ao nosso primeiro rei. Tratava-se de uma imitação fantasiosa dessas da Idade Média que, nos filmes, dão início ao princípio das contendas, embora o som fosse o de uma cana rachada... Felizmente, nunca houve feridos graves.
Postal: prof2000
24 de outubro de 2011
Subsídios, subvenções, ética e bom senso.
Penso que toda a gente considera que o orçamento de 2012 é
de austeridade necessária, havendo maioritária aprovação dos aspectos
quantitativos das medidas propostas, mas não se verifica o mesmo sobre os
aspectos qualitativos das mesmas.
A coerência exige a
qualquer pessoa que considere que é necessário impor cortes de subsídios
constitucionalmente regimentados, decida, sobretudo se for governante, aplicar
o mesmo princípio e raciocínio a todos os subsídios (só) por lei ordinária
previstos.
Ora, o nosso Ministro Miguel Macedo afirma que abdica do
subsídio de alojamento, apesar de legalmente lhe ser devido, deixando no ar que
os subsídios que estão legalmente previstos devem ser pagos. Então porque votou
favoravelmente a medida de corte dos subsídios de Natal e de Férias aos que
exercem funções públicas?
Diria que a ética não impera nos nossos governantes. Faça-se
o que eu determino desde de que não se aplique a mim.
O bom senso determinaria que se começasse a cortar nos
subsídios e subvenções atribuídos aos que exercem ou exerceram funções
políticas e, progressivamente, aplicá-los aos que exercem funções públicas, na
inversa medida dos seus rendimentos.
Este raciocínio de existe ‘o eu e os outros’ parece
transversal aos actuais ministros. O Ministro Miguel Relvas afirmou há dias:
Está na altura das autarquias começarem a colaborar no combate à crise, não
podem ser só os portugueses a fazê-lo!
Serão os funcionários
autárquicos mouros, galegos, castelhanos, andaluzes?
23 de outubro de 2011
Funcionário Público
Primeiro que tudo um esclarecimento:
Já não existem, desde o fim de 2008, funcionários públicos mas sim colaboradores em funções públicas, pessoas com contrato de trabalho regulado pelo Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, em quase tudo semelhante ao Código de Trabalho.
Em segundo um desabafo:
Estou a ficar farto de levar tanta porrada. Já trabalhei no ‘privado’, numa cooperativa, na administração central, e na administração local. Em todos esses sectores encontrei maioritariamente gente muito válida e trabalhadora, e gente que não faz nada. Posso garantir que foi na administração local que encontrei o maior número de pessoas empenhadas e produtivas.
Por terceiro uma chamada de atenção:
Quando batem no ‘funcionário público’ estão também a bater naquele que vos apoiou na nascença, no que fez o assento do vosso registo, naqueles que vos ensinaram a ler e escrever, nos que curaram as vossas maleitas, nos que protegem os vossos bens, nos que não deixam que se construa sobre as vossas casas, e em tantos outros tal como aquele que colocará a terra por cima do vosso caixão.
Ilustração retirada de minhamestria.blogspot.com
Quase esquecido na memória
Ali estava imponente e quase esquecido na memória que a viagem acabou por reavivar. As árvores, cá em baixo, lembravam a estação do ano, embora quase nada (a não ser as indicações da meteorologia) prenunciasse a chuva que, algumas horas mais tarde, começou a cair.
Um castelo, de seu nome… Certamente o conseguirão identificar.
Beber vinho...
Beber vinho é dar o pão a um milhão de portugueses...Recordam-se deste slogan publicitário que chocou tanta gente?
22 de outubro de 2011
A bela avenida Almirante Reis
Amarrotada e negligenciada pelos lisboetas, mas no entanto ainda atrevida, espraia-se langorosamente por Lisboa.
!944
!944
A Rua Augusta em 1944
Estas eram quatro lojas muito conhecidas na Rua Augusta: A Diplomata, Old England, Alfaiataria João Carneiro e a Casa Africana. Século Ilustrado, 1944.
Clicar para ampliar.
Clicar para ampliar.
Coisas de sábado - I
Embora prefira escrever, sendo a maior parte dos posts por aqui deixados nos últimos anos sobre impressões de quotidiano ou assuntos de eleição, o fim de semana é um tempo de descanso e, como tal, fica uma simples adivinha que consiste em identificar o objeto aqui presente. Certamente conseguirão, sem dificuldade, fazê-lo.
21 de outubro de 2011
20 de outubro de 2011
Khadafi
Gostei muito de saber que Khadafi morreu, não gostei mesmo
nada de saber como morreu.
Nada justifica a barbárie, nada mesmo.
Gosto de ser português
Um país, um estado, uma nação é, acima de tudo, uma
estrutura social.
Desde há muitas épocas que essas estruturas sociais têm, entre outros, um
sistema económico com o qual organizam a exploração dos seus recursos e a
produção de solução para as suas necessidades de vivência comum. Modernamente esses
sistemas económicos passaram a englobar um sistema financeiro que, contemporaneamente, se internacionalizou.
Hoje, quando ouvimos, vemos ou lemos as notícias sobre a
situação em Portugal, não conseguimos perceber plenamente o que se passa,
porque nos querem fazer querer que o sistema financeiro global é que define a
exploração dos nossos recursos e ‘standariza’ as soluções para as nossas
necessidades sociais comuns.
Portugal é uma república democrática e não uma parte do
sistema financeiro global.
Gostaria que importássemos o Presidente da República da Islândia.
A língua inglesa (também) é muito traiçoeira...
Chego a horas para apanhar o comboio de regresso a casa. A pasta vem cheia, a mala (eu sei, as malas femininas são um caos, quase que precisam de GPS para lá se encontrar algo) igualmente pesada. Olho distraidamente a janela e nem me apetece acabar de ler o jornal. Mãe e filha, a meu lado, discutem uma guerra na escola primária, com ofensas verbais entre miúdos e intervenção policial. Diz a filha: «que exagero, este de se chamar a polícia por causa de miúdos de 7 anos»... responde a mãe «é por causa desta moda agora nova, isto a que chamam bowling». Acordo subitamente com um sorriso interior, após um dia intensivo de leituras e correções textuais:)
Aguaviva - Mía es la voz
Ao meu irmão João.
Economizar
Estamos em, tempo de economias:procuremos todos os meios de as fazer. O dinheiro que não se gasta é, como se costuma dizer, o primeiro que se ganha. Em Almanaque Lello, 1935. Que modernos estes antigos...
Insectos
Não sei se sobreviveremos a este tratamento contra os insectos inimigos dos livros,Almanaque Lello 1935
19 de outubro de 2011
Duração de vida
Uma fachada
Uma imagem de proporções pouco harmoniosas a fim de não revelar o edifício onde foi fotografada. Em que espaço se integra? Trata-se de um fácil desafio.
18 de outubro de 2011
Viajar de comboio - II
17 de outubro de 2011
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