22 de novembro de 2010

Traduções e atribulações...

Conversa de mãe e filha de regresso a casa: as legendagens dos filmes. Chega à memória uma estranha legenda - a propósito de um telefonema prometido em contexto de negócios - «I'll give you a ring» legendado como «dou-te um anel», totalmente desajustado...
Já em casa, abro uma caixa de colunas para ligar ao mp3

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Deparo-me, já a cair de cansaço, com o elucidativo folheto de instruções:

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A minha filha disse-me, a propósito de uma conversa professor/alunos, que as legendagens dos filmes eram mal pagas... Não serão só essas as traduções que nos deixam de olhos arregalados. A exigência de que equipamentos fabricados noutros locais tragam instruções, não é garantia de serem as mesmas compreensíveis... Mesmo assim, ainda se poderá colocar a dúvida de não ser a falha de quem passou as especificações para português, poderá ser o fraco domínio de quem lê folhetos como este no que diz respeito à compreensão destas coisas do choque tecnológico, etc. e tal...

6 comentários:

Luís Bonifácio disse...

Para mim CAMAC eram pneus.

O Anúncio era

CAMAC ... AGAAARRA

T disse...

Gostei muito de ler:)

Jorge Freitas Soares disse...

A mim parece-me que isso foi traduzido pelo google... devia existir algo na lei que garantisse que as traduções fossem legíveis.

Jorge

Makangsi disse...

Enfim... hoje em dia para se pouparem alguns tostões recorre-se à tradução automática do Google (sem qualquer sentido crítico por parte de quem o faz, note-se)

Luís Bonifácio disse...

Mas o pior de tudo é que nesta coisa das traduções a ASAE assobia para o lado. Porque será?

teresa disse...

A ASAE assobia muito, caro Luís Bonifácio... O mesmo fazem outras autoridades. Por experiência pessoal, quando há irregularidades incómodas - como «empresas» não licenciadas (realidade há pouco descoberta) a perturbar o cidadão comum - à porta instalou-se uma com música ruidosa a incomodar os moradores da região a horas impensáveis (estarei a desviar-me do assunto, mas não tanto assim), o procedimento é a exposição a várias autoridades, pois assim sempre se vai conseguindo uma melhoria das condições de vida da comunidade, dado uns pressionarem outros... Será que herdámos a triste cultura de «sem pressões nada se faz?». E não, não é um instinto «queixinhas», será sim - em modesto entender - prezar o bem estar da comunidade.