4 de maio de 2007

Vários

Os taxistas de Lisboa estão seriamente compadecidos com o destino de Carmona Rodrigues. Ainda ontem um me dizia, coitado, está lá há tão pouco tempo. Três anos, relembrei eu. Pois, pouco tempo, disse ele. O homem não fez mal nenhum, o porco desse Santana é que devia ser preso, acrescentou.
Acho que há um sentimento popular qualquer interessante, a propósito desta questão. As pessoas compadecem-se e acham que corruptos são "eles todos". Quem não rouba, menina? Quem o pode fazer, fá-lo. Não sou eu que irei contrariar tão evidente solidariedade.

Hoje de manhã, como de costume, está sentado um senhor muito bebido na esplanada dum café da rua. Passa uma mulher e ele diz Olá. Os olás dele são um bocado entaramelados e outro dia ia levando com uma mala em cima, duma senhora enfurecida. Penso que lhe terá chamado a puta da catatua, por ela não ter respondido ao cumprimento. Eu à cautela vou dizendo olá. Sei lá o que ele me chamaria. Prevenir....pois.

Ando com ataques de um sono excessivo. Nem vejo o fim dos filmes. Ontem vi um engraçado sobre um homem que vivia de escrever cartas aos condenados do corredor da morte e publicar esta correspondência, sobretudo a última missiva. Achei a ideia interessante. o fundo tudo pode ser fonte de rendimentos. Basta ter imaginação.

E os dias voam. O blogue está quase a fazer quatro anos.

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