ao contrário do que me é habitual, a semana passada tive uma acesso depressivo.
é uma sensação irritante.
não sou dessas coisas. acho eu
tenho por hábito resolver um problema de cada vez que ele se me aparece.
e não me preocupar por antecipação.
respeito a regra do outro que dizia, e citando de memória, 'um problema só existe quando estão reunidas as condições objectivas para o resolver'.
no entanto, a semana passada tive uma espécie de sucessão sucessiva de péssimas coisas a sucederem-me sucessivamente.
teóricamente era uma semana excelente.
férias a tratar da casa de fajão.
não fora o péssimo tempo
não fora a vizinha a queixar-se á câmara que a casa estava alta
não fora as negociações com o arquitecto e o engenheiro da câmara e a dita vizinha querida e o seu adorado esposo, sobre a altura, o derrube, o voltar atrás, o negar o acordado, a decisão de não construir mais nada e deixar tudo como estava.
isto a juntar ao surrealista da vizinha em questão dizer que me adora, que sou como o irmão que ela não teve, que adorava os meus pais e outras delícias para disfarçar que o que quer mesmo é que lhe pague o projecto para alteração da casa dela.
como se não bastasse passei os dias a ver filmes a atirar para o depressivo a acompanhar o péssimo tempo que não me deixava fazer nada do que tinha decidido para ocupar os meus dias por lá.
no final da semana estava mais em baixo que uma perfuradora das minas da panasqueira.
filezmente a semana acabou com uma sexta feira longa e excelente.
é bom quando acaba assim.
faz-nos muito bem.
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