2 de setembro de 2004

Está tão fresquinho, não está?

Hoje acordamos e não havia calor. Levantei-me para os rituais da manhã e senti os pêlos a arrepiarem-se nos braços. Que diabos, não me digam que vou ter que ir vestir o casaco. Não vesti. Estou naquele estado de antecipação de um tempo mais fresco, que não sendo muito agradável, já começa a fazer-se desejado. Passa o calor que deixa tudo empastelado e peganhento, e chega o frio que obriga a toneladas de roupa na cama. Tão bom o peso de todos os cobertores entalados em nós, cobrindo todas hipóteses de uma corrente de ar mais mal intencionada. Não visto o casaco. Em vez disso ponho a rodar aquele álbum muito lemexas, próprio para os dias de Inverno. Aquele, da Carla Bruni. E acho que agora vou deitar-me, muito aconchegadinha, para uns minutos de ronha.

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