11 de outubro de 2003

Sábado

Finalmente um fim-de-semana calmo. Os últimos cinco ou seis, por razões diversas, foram de viagens e atribulações, mas este há-de ser um de não fazer nada.
Começou mal. Ontem à noite quis ver um filme e deixei-me dormir no sofá. Acordei às sete da manhã com frio e dores nas costas. Por outro lado as minhas boas intenções de ontem de nada valeram, a miúda quis ir para casa de uma amiga e o miúdo quis comer pizza no Fórum. Lá se foram os peixes assados mas salvou-se a leitura do Expresso.

Aproveitei e comprei dois livros pequeninos: “Olhos nos Olhos” do Júlio Machado Vaz e o “Meu Pipi” do Pipi. Comecei a ler o segundo ao almoço e ri-me, ri-me muito. Ri-me tanto que o meu filho perguntava porque é que eu me ria e comentava que, as pessoas que passavam, deviam achar que eu era maluco. Acho que vale a pena e faz bem lê-lo. Uma nota acerca do prefácio de Carlos Quevedo: às tantas afirma que “.. estes textos são a realização brilhante das conversas inconfessáveis e irresistíveis de rapazes a contar ou a imaginar (qual é a diferença?) as delícias inesgotáveis da obscenidade”. Não concordo. Isto são histórias (exageradas…?) de homens, de homens feitos e maduros, ouço-as muitas vezes, em noites de copos, em balneários de ginásios, em voltas de motas, em passeios de barcos, em qualquer lugar. Basta que as circunstâncias se proporcionem e os parceiros ajudem! Se um homem nunca participou numa conversa destas, deve ser roto como diria o Pipi…
E brinda-nos com um agradecimento “Por terem beneficiado com a minha vizinhança: rotos dos outros blogs”.

Agora cheguei a casa e vim aqui dar uma espreitadela. Daqui a nada vou jogar à bola um bocadinho… ai!
Não resisti e espreitei o Meu Pipi. Revela-nos uma das suas melhores frases de sempre: “Queres que eu te meta um clister de chicha, não é?”…
Já existe algum tempo que espreito a Alma de Pássaro. Não é da Guida, é de uma miúda que está quase no outro lado do mundo, em S. Diego, e também fala do dia-a-dia americano. E mais, tem um link para aqui!
O Alexandre continua em expansão. Foi recentemente referenciado pela Amélia (a que procura marido) e pela editora do Pipi, mais conhecida por Bomba. Aproveito para dizer que não concordo nada que NY seja uma decepção. É única e têm coisa únicas, mesmo os bazares paquistaneses a vender toda a quinquilharia do mundo.
O Aviz postou 10 comentários 10 sobre o Ulisses do Joyce. Ainda sobre o Português Suave vou dizer qualquer coisa, mais logo!





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