Já joguei futebol. Ganhei! Ganhei 10-9 ao meu filho que tem oito anos.
O post da João fez-me lembrar a primeira vez que falei em público a sério. Já faz mais de dez anos e tinha entrado pouco tempo antes para o internato. Pouco depois propuseram-me apresentar um caso clínico no Congresso tal e eu disse – ok… bora! O Congresso tal era em Junho e eu entrenato marchei para a tropa em Fevereiro, primeiro a sofrer em Tavira, depois a gozar à brava, numa coisa pomposamente chamada Escola Prática de Saúde Militar, localizada em Campo d’Ourique (o sítio onde eu moraria em Lisboa se lá vivesse). Fui tendo contactos esporádicos com o Serviço e diziam-me que não me preocupasse, que preparavam tudo…
Chega Junho e lá vou eu até Espinho, jovem e inconsciente. Chega o dia e eu vejo no que me tinha metido: uma sala cheia de feras, e que faziam perguntas. Chega a hora e, ao chegar a púlpito, fiquei convencido que não sairia nem uma palavra. Afinal saiu, mas convenci-me que ia desmaiar… não desmaei, mas, de facto, tudo se passou como num sonho, quase sem eu notar.
Agora já estou calejado, já não custa (quase) nada. Sei uma coisa, quem fala sabe (quase sempre) infinitamente mais sobre o tema, do que quem ouve. Às vezes, há quem não saiba nada e tenha o desplante de fazer perguntas e considerandos…
É coño, T. Embora seja um boa asneira, os espanhóis dizem-no a torto e direito. Aliás, eles falam mal como o caraças!
PP: sobre o que aqui postei esta semana, podem ler qualquer coisa aqui e aqui. Isto é de blogger!
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