10 de novembro de 2011

Como Moisés



(imagem: The Guardian)

À semelhança de Moisés, poderia ter sido transportado pelas águas do rio. Deixa, através do sono, perceber uma expressão serena. A dormir, todos parecemos indefesos, principalmente os de tenra idade. É uma criança indiana da cidade de Mumbai cujos os pais, vendedores de cestos, trazem consigo durante a sua atividade de sobrevivência.
Apetece acompanhar este sono com cantos ancestrais, desconhecendo as toadas (que ouvi cantar a amigas de um grupo vocal estritamente feminino, vão desencantar estas coisas a memórias antigas e partituras amarelecidas), imagino a conhecida canção de embalar:
«Dorme, meu menino, a estrela d'alva
Já a procurei e nao a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti.»

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