13 de outubro de 2011

Orçamento de Estado 2012



Estava a pensar fazer um post sobre as casas de banho públicas em Portugal. Sobre como evoluímos nos últimos anos, e é tão fácil encontrar uma que não cheire à distância o pésimo odor da falta de limpeza. Mas dada a emergência nacional, altero o tema do post para a comunicação ao país do senhor Primeiro-Ministro sobre o Orçamento de Estado para 2012.
O Presidente, Dr. Cavaco Silva, disse há poucos dias que a austeridade imposta aos portugueses tinha limites. Ora, hoje foram anunciadas decisões que já não se enquadram na austeridade mas sim na brutalidade. O que irá fazer o Dr. Cavaco Silva?
Deixo aqui outra questão: Sendo a actual situação de Portugal uma questão económica porque razão o Orçamento é elaborado pelo Ministro das Finanças e não pelo Ministro da Economia?
Contudo, sinceramente, espero que as casas de banho públicas não voltem a cheirar mal.

Fotograma do filme ‘Fantasma da Liberdade’ de Luis Buñuel

7 comentários:

T disse...

Pela primeira vez concordo com um título do CM: Passos Coelho esmaga classe média....

indigna-te disse...

seguimos a mesma rota da Grécia
Aniquilam a classe média e o país vai ao fundo.
protesta

JP disse...

Aniquilando a classe média, aniquila o consumo, aniquila a produção nacional e o pais vai entrar numa crise social sem precedentes.

T disse...

Exacto JP.

Anónimo disse...

Pergunto:
Deu entrada tanto dinheiro dos Fundos Comunitários e porque não foi devidamente fiscalizada a sua aplicação?
Porque se deitava fora fruta + pequena. Só porque não tinha o calibre que era de lei?
O porquê de tanto cartão de débito com plafonds muito superiores aos vencimentos e até chegavam às nossas caixas do correio?
Há mts mts culpados. Quem quis e quer vender + e + e quem quis e quer ter + e +. Agora pagamos + e + o que não fomos nós a gastar directamente, pelo contrário poupámos e rotulavam-nos de "agarradinhos" e assim chegou-se a este limite.... Agora é colocar a cabeça a pensar e lá vamos às lições de Economia doméstica, pois se começarem por ai talvez vão a tempo....

Miguel Gil disse...

O dinheiro possui uma característica muito própria: Nunca desaparece, só muda de mãos.
Para que mãos está a ir o nosso dinheiro?
Quem tem interesse em que as populações dos países da Europa meridional, continuem a ser (ou voltem a ser) uns ‘necessitadinhos’?

Luísa disse...

Tenho que coemnatr uma coisa que o Anónimo disse: os cartões de crédito que chegavam pelo correio. Recebi imensos. Nunca assinei nenhum papel. Até que desistiram de me incomodar. Só há tempos pedi um cartão ao banco para poder comprar bilhetes de avião na internet (eu não vivo em Portugal e viajo com alguma regularidade para aí) e com um crédito bem baixinho que é para não cair em exageros (apesar de poder pagar o triplo ou o quadruplo desse valor).
Ou seja, se umas coisas são culpa dos grandes que estão lá em cima, outras são unica e exclusivamente culpa de cada um de nós. Se se fizeram créditos para pagar uma casa e dois carros ao mesmo tempo... se calhar deviam ter pensado se valia mesmo a pena ter um carro para ir do Campo Grande à Cidade Universitária (juro solenemente que tive uma colega na faculdade que fazia isso!)....