20 de outubro de 2011

A língua inglesa (também) é muito traiçoeira...

Chego a horas para apanhar o comboio de regresso a casa. A pasta vem cheia, a mala (eu sei, as malas femininas são um caos, quase que precisam de GPS para lá se encontrar algo) igualmente pesada. Olho distraidamente a janela e nem me apetece acabar de ler o jornal. Mãe e filha, a meu lado, discutem uma guerra na escola primária, com ofensas verbais entre miúdos e intervenção policial. Diz a filha: «que exagero, este de se chamar a polícia por causa de miúdos de 7 anos»... responde a mãe «é por causa desta moda agora nova, isto a que chamam bowling». Acordo subitamente com um sorriso interior, após um dia intensivo de leituras e correções textuais:)

19 comentários:

Teresa disse...

Foste muito comedida. Não sei se eu teria conseguido reprimir uma gargalhada. Bowling é lindo! :)))

Especialmente Gaspas disse...

hehehehe... :))

Eu por acaso vi a reportagem. Pareceu-me que os intervenientes eram de étnia cigana apesar de ninguém ter referido isso.
Mas achei piada qd a entrevistada disse:
- Os pais apareceram cá para pedir explicações e se preciso fosse usar a força. E vieram acompanhados por familiares, MUITOS familiares!!

Quem é que nesta situações leva todos os familiares consigo? :P

teresa disse...

E. GaSPaS:

Não sei se estaremos a falar do mesmo caso, possivelmente sim, mas há mais ocorrências destas do que seria desejável. Tendo ouvido detalhes e o nome da localidade onde se situa a escola, não me parece que haja diversas etnias representadas.A que refere, deverá ser outra igualmente caracterizada pelo tal «bowling»:)

teresa disse...

Teresa,

Valeu-me vir sozinha e não com pessoas próximas e terríveis, daquelas que até evito olhar nestes momentos:)

Anónimo disse...

Portugal está adoptando termos ingleses (ou melhor americanos) no seu vocabulário para exprimir situações e factos, infelizmente, como os brasileiros .... assim como esse vosso colaborador Miguel Gil chamar a um telemóvel "telefone celular". Nem em brasileiro está correcto pois lá é apenas chamado de: "celular".
Decerto que estas senhoras a "tereza", com "t" minúsculo, (a que publicou o artigo) e a Tereza («que não conseguiria reprimir uma gargalhada...»)tiveram decerto a felicidade de quem lhes pagasse os estudos e saibam falar e interpretar o inglês.
Mas esse mesmo dinheiro não lhes deu para aprender, na mesma escola,a respeitar quem não teve essa mesma oportunidade.
Enquanto à Teresa (com T maíusculo), lhe dá vontade de dar uma "gargalhada", a mim me dá vontade de ...
Como professora que a "teresa", diz ser .... só lhe fica mal.
Agora pode apagar o meu comentário se a incomodar, ou melhor vos incomodar,mas pensem melhor antes de escrever.
Mantenham este blogue nas adivinhas, pelo menos não dizem barabaridades e faltas de educação básicas
Espero que sejam rápidas a detectar este comentário, e a apagá-lo a fim de não serem ridicularizadas.

T disse...

Não serão certamente a Teresa ou a Teresa que devem sentir-se ridicularizadas. Ensinaram-me que a porta de entrada é a serventia da casa. Logo, se se sente mal por ler o Dias, faça-nos o favor de não vir aqui, e se comenta, já agora identifique-se. É fácil escrever barbaridades à sombra do anonimato. Tão fácil como feio. E sujo.

T disse...

E já agora, leia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Telefone_celular

teresa disse...

Caro/a anónimo/a:
Quando considero divertidas ou hilariantes algumas situações, são as situações por si próprias e não se trata de troçar de pessoas com rosto e nome, quem me garante que a senhora não saberia falar corretamente alguma língua estrangeira relativamente à qual sou totalmente ignorante? Este tipo de situações costuma ser tornado público desde os primórdios, até o grande Gil Vicente o fez nas suas peças (tantos exemplos haveria, fiquemo-nos por aqui), brincando com frases ditas por populares a atropelar vocabulário e gramática ou recorrendo a um latim completamente disparatado para quem se pretende mostrar erudito de modo vaidoso (a segunda já será legítima?) . A situação captada aqui apresentada, não foi mais do que um momento divertido sem querer inferiorizar ninguém. Quando uma figura pública diz disparates ou troca palavras (o que sucede com frequência) não se ouve o argumento de não ter tido oportunidades de acesso à escola e outras considerações só fazem pessoalmente sentido se ou quando proferidas por quem conhece pessoalmente quem deixou o post, embora não tenha ficado incomodada com a parte de considerações morais que me são dirigidas.

T disse...

:)

Teresa disse...

No seguimento do que a Teresa (com t) escreveu, lembro a galhofa que foi país fora há vinte anos quando Santana Lopes, inquirido numa entrevista sobre as suas peças musicais favoritas, respondeu muito seguro: "Os concertos para violinos de Chopin."
Durante semanas foi alvo da troça nacional, mesmo de quem nunca tinha ouvido uma única obra do compositor.

T disse...

:)

T disse...

E, de castigo, não se posta nenhuma adivinha durante um ano:)

Luísa disse...

Não, T, não faça isso. PLEEEEEASE! Se há gente que não percebe estas coisas pequenas mas saborosas... há quem entenda e não recrimine, logo não merece castigo. ;)

Já agora... o anónimo devia ter atenção como escreve Teresa. Seja coerente. Ou uma ou outra, agora as duas formas no mesmo texto?!?! E não tem nada a ver com cursos superiores ou inferiores... tem a ver com saber fazer uma coisa de escola primária: cópias!

Teresa disse...

Deus nos dê paciência.

E, tal como somos todas Teresas com s e não com z, que é grafia bem anterior ao nosso nascimento, aproveito para lhe dizer duas coisas sobre o "gatinho siamês muito fofinho".

1. Não é gatinho, é (era) gatinha. Messalina Valéria.

2. Fofinho é certamente o adjectivo mais piroso que conheço. PÕe-me de cabelos em pé.

Julgo que já foi convidada pelas donas da casa a retirar-se. Insiste em voltar.

Teresa disse...

Cara e ignorante Cristina,
Tenho mais duas gatas: Agripina Germânica e Diva Drusilla.
A História deve ser disciplina que lhe passou ao lado na escola. Google it.

T disse...

Não quero roubar tempo ao ser anónimo, logo, vou apagar o lixo que semeou. Até sempre.

Luísa disse...

Oh. E eu perdi as respostas dele/a... eu que adoro ver um bom barraco, nem que seja na internet... :D

Agora mais a sério, pelas respostas da Teresa da "gata fofinha" (Estou a brincar consigo, não se aborreça comigo, por favor. Eu também sou um bocado alérgica a coisas "inhas"!) vejo que há gente que gosta de tirar a paciência aos outros. E é triste!

Bom resto de fim-de-semana, para as Teresas, com s e com z e com h (que também as há)... e todas as outras pessoas com sentido de humor!! ;)

teresa disse...

Retribuo-vos o bom fim de semana mesmo no final do mesmo, já que só agora cheguei a casa depois de chuvosa jornada:)

Miguel Gil disse...

Está visto, cheguei tarde ao Dias e não apanhei a sequência da conversa.
E logo uma conversa provocada pela troca gráfica ou fónica de uma palavra que tanto me interessa.
Dizem que sou disléxico, mas auto defino-me como disgráfico e disfónico.
Ainda agora mesmo escrevi boling quando pensava na palavra bulling.
Quanto ao termo 'telefone celular' refiro que não o uso nem o escrevi, mas sim transcrevi a referência dada à foto pelo Jornal do Algarve, tal e qual como apresentada e como a deontologia destas coisas manda.
Quanto ao comentário da/o anónima/o digo-lhe que tenho por princípio a tolerância perante a diferença, mesmo que essa diferença seja de opinião e se apresente como anónimo. Por isso não tolero a sua intolerância pela opinião diferente e identificada.
Com intolerância opinativa e anonimato perda completamente a razão no que diz.
Bom fim-de-semana a todos.