1 de julho de 2011

Lavar a alma

Não sei quem escreveu essa frase que circula sobre o não regresso aos locais onde fomos felizes. Foi o inverso do que fiz nestes últimos dias, recolhendo as lembranças uma a uma, exorcizando o medo de sofrer. Mão na mão, aconchegada, sinto-me de alma lavada. Regressar aos locais de afectos, alegrias e também de percas e tristezas, é indispensável à nossa completude. Reformule-se a dita cuja frase. E é isto.

4 comentários:

Miguel Gil disse...

Pé ante pé o nosso mar leva-nos aonde somos mais felizes. As ondas apagam as pegadas que a memória lavra no nosso crescer. Os nossos, a terra e as suas gentes criam-nos a identidade que temos. Ainda bem que os revisitamos exorcizando os medos de não nos conhecermos.

T disse...

Ainda bem que o fizemos:)

Luísa disse...

Essa história, cá para mim, é uma treta. Se a pessoa tiver que ser feliz duas vezes no mesmo sítio, é-o e mais nada. POrque também pode acontecer que a pessoa vá a um sítio novo e não seja feliz uma vez sequer... :D
Boa semana!

Carlos Caria disse...

Gosto muito de revisitar os locais da minha infância.Aprendi com boas e más memórias.O vida fez-me moldar aquilo que sou hoje.E sou feliz porque tenho amigos.