A CRIADA DE CIMA E JERÓNIMO
A CRIADA DE CIMA (Varrendo e descendo):
Varre, varre, linda vassourinha...
Abana, abana, meu abanador...
Sempre, sempre em movimento (bis-) Vassourinha varre o chão... E o abano faz o vento (bis)
Para acender o fogão...
Rica vassoura, quando serás minha?
Tu queres de abano passar a varredor?
Varre, varre, linda vassourinha!
Abana, abana, meu abanador...
(durante a cantiga tem-se visto aparecer do lado inferior, Jerónimo, guarda-portão dos seus cinquenta anos e pico, cara bonacheirona, blusa de riscado e boné de pala, que vem pachorrentamente puxando o lustro ao corrimão e, de caminho, limpando. os ferros da escada. Ao ver a criada, detém-se a ouvi-la até que com um sorriso. ..)
JERÓNIMO — Ora viva a menina Joaquina!...
A CRIADA DE CIMA (parando de varrer e debruçando-se no corrimão) Viva lá, Sr. Jerónimo!...
JERÓNIMO- Está boa? Vive com gosto?
A CRIADA DE CIMA (Rindo) Eu cá vou... E vossemecê?
JERÓNIMO Não há remédio senão ir puxando pela vida... As suas patroas estão bem?
A CRIADA DE CIMA A senhora está boa….E a menina também está boa, muito agradecida. (…)
JERÓNIMO- Está boa? Vive com gosto?
A CRIADA DE CIMA (Rindo) Eu cá vou... E vossemecê?
JERÓNIMO Não há remédio senão ir puxando pela vida... As suas patroas estão bem?
A CRIADA DE CIMA A senhora está boa….E a menina também está boa, muito agradecida. (…)
Sem comentários:
Enviar um comentário