sou distraído.
bastante distraído mesmo.
algumas das minhas distracções são antológicas... e um pouco, digamos, embaraçosas (como uma vez que, num eléctrico a caminho do campo santana, eu clamava que me tinham 'gamado' a carteira porque ela não estava no seu lugar habitual... mas sim na minha mão...)
é uma espécie de distracção generalizada e sem nenhuma espécie de especialização.
por exemplo, com a roupa que visto.
já me aconteceu, ir trabalhar com sapatos da mesma cor, mas de modelos ligeiramente diferente, ou de modelos ligeiramente diferentes.. mas um preto e outro castanho, ou esquecer-me do cinto (coisa que, do ponto de vista estético, num vestuário de calças e blazer fica, digamos, um pouco melhor). esquecer da gravata não conta porque acho que isso era mesmo o sub-consciente a actuar em meu proveito.
esta semana fui de manhã ao hospital de são josé para tirar uns pontos, que não tirei, e quando me deitei na marquesa, ao colocar as mãos junto ao corpo, senti uma textura plastificada claramente diferente das calças de algodão que vestia.
.. era uma imensa tira de plástico que as marcas de roupa usam coladas nas calças para facilmente identificar o tamanho, e que eu usei olimpicamente toda a manhã pela zona do hospital de s. josé, onde aproveitar para revisitar os locais que foram meus durante alguns anos...
ainda corro o risco de inaugurar uma moda.
4 comentários:
Como traduzir este sorriso tão bom. Era o que me fazia falta hoje.
Quanto a distracções, é bom verificarmos que não estamos sozinhos. Assim de rajada, lembro-me de ter guardado os óculos na arca frigorífica e de ter «esmagado» um prego numa parede branca, pensando que era un mosquito (a lista seria fastidiosa).
E toda a gente no funeral perguntava discretamente o que é que tinhas na cara...
hoje o aspecto é mais estranho..
tirei os pensos mas os pontos continuam ('isso precisa de ar e vento', disse quem os colocou no sítio).
pareço um embrulho de natal com fios de laçarotes na cara :)
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