2 de março de 2010
PESCADOR DE PÉROLAS
Também andou a afixar cartazes.
Baldes, trinchas, cola. Pequenos intervalos em cafés, tascas, para descansar o braço, um pouco de conversa.
O tempo em que a esperança andava à solta, tempo de exaltação e esperança, o tempo a que um amigo, que já partiu, chamava a infância da nossa Democracia.
Uma alegria de que andamos talvez esquecidos, diga-se.
No blogue “Caminhos da Memória”, http://caminhosdamemoria.worpress.com, Helena Pato contava há dias uma bonita história, ele está tentado a dizer que é uma história de amor: “Trinta segundos de tréguas no combate ideológico”.
De um todo que é uma história, mesmo bonita, retira esta pérola:
“O desejo de convencermos cada português a ser um dos nossos tornava-nos, quase todos, intolerantes.”
Legenda: a ilustração do post é uma colagem da poetisa Ana Hatherly
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