17 de fevereiro de 2010

A guerra das calças

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Corria o maravilhoso ano de 1969. A questão era se era legal as mulheres usarem calças. É ler porque se trata de um artigo muito interessante para perceber como era a sociedade portuguesa há 51 anos (pronto 41 disse a Laura).
 Aprecio sobremaneira as declarações do senhor subdirector do Departamento de Estado. Ignoro, diz ele.

16 comentários:

Nicolina Cabrita disse...

Que maravilha, T.! O que V.Exa descobre... :-)
Fiquei curiosa relativamente à revista que publicou o artigo. Ou terá sido um jornal?
Bj

Laura disse...

Olá T:
Desculpe o meu reparo, mas tive de fazer as contas de papel e lápis. Não são 51 mas 41. Em 68 tive as minhas primeiras calças. Imagine-se, numa vila do distrito de Viseu!! Tinha vindo de África e tinha uma mãe muito moderna, graças a Deus!

Unknown disse...

Caros,

Já por aqui venho há muito tempo, e sempre me espantaram as vossas memórias que eu conseguia VER.

Agora não consigo ver nenhuma das imagens tinypic.

O que devo fazer para continuar a aproveitar o vosso trabalho de pesquisa?

Cumprimentos.

A Toupeira disse...

Lembro-me de ver fotografias da minha avó de calças quando a minha mãe nasceu, isto algures em 1967, em Moçambique! Achei o artigo fascinante, portanto!

T disse...

Verdade!! Ou teria que ter 61! E ainda não fiz 51. Sinto-me muito mais nova, Laura:)

T disse...

Foi a Revista Flama. O artigo é óptimo não é? A data é 12 de Dezembro de 1969. Nem sei o que aconteceu a esta jornalista talentosa, ou talvez fosse um pseudónimo, não sei.
Como diz uma pessoa que respeito muito, o João Mimoso, a história está marcada nas páginas das revistas das diferentes épocas. E quanto mais as consulto, mais aprendo. Beijinho para si.

T disse...

Caro Kurioso: mande-me por favor para o canjinha@gmail.com quais as mensagens que obtem quando tenta acessar ao TynPic. Obrigada pela sua atenção.

T disse...

A sua mãe era moderna e ainda bem:)
Em Moçambique e Angola existia uma sociedade muito mais liberal no entanto Quando fiz um trabalho sobre as cheias de 1967, isso foi-me muito evidente. Vi fotos numa revista angolana que nunca tinha visto publicadas no continente (à época).
Eram de uma violência que reflectia a realidade que se viveu e que o regime da época escamoteou.

T disse...

A Laura já emendou acima, obrigada pela sua solicitude:)

Luísa disse...

Eu tive uma professora brasileira(na Faculdade de Letras)que contou um episódio caricato com as calças. Ela veio a Portugal em pleno Inverno e, como vinha de terras quentes, as calças eram a melhor opção contra o frio. Pois ela disse que toda a gente olhou para ela como se estivesse a ver um ET.
Se bem que... nos dias que correm, se houvesse um código de vestmimenta até nem era mal pensado. Mostrar o corpo tudo bem, usar calças compridas e largas tudo bem... mas há decotes e decotes, há calças a cair que nos mostram os "boxers" dos rapazes, quando não mostram outras coisas que eu pessoalmente dispenso ver quando vou sentada no autocarro...

T disse...

Por acaso dei por mim a olhar hoje no metro para um belo senhor. Que estava todo tapadinho, devo acrescentar. Um cabelo grisalho frondoso e uns olhos tão bonitos:)
Até me aqueceu o nariz que estava gelado!

almariada disse...

lembro-me perfeitamente deste assunto de conversa quando era pequena! :) assim como me lembro, mais ou menos pela mesma época, de ter ficado espantada por ver uma mulher a conduzir um automóvel! :)

Ivar C disse...

"Roubei" esta imagem, que agradeço, para o meu blogue, com a devida referência. :)

Susete Evaristo disse...

Então eu usei calças mais cedo as minhas primeiras calças que usei indo à vila (Serpa) primeiro pelas ruas menos frequentadas e depois, enchendo-me de coragem atravessei a vila escutando comentários alguns atrevidotes mas que me deram uma tal revolta que durante uma semana andei sempre de calças e pelas ruas principais.
Claro que tinha o apoio do meu pai embora a minha mãe fosse de total discordância.
Estavamos em 1963 e eu tinha apenas 15 anos.

T disse...

Pode roubar à vontade caro Bagaço:)

T disse...

Cara Susete ajudou a fazer história:)