Há sítios que, com o passar dos tempos, se orgulham de manter a qualidade dos primórdios. É o caso deste restaurante. Surpreendeu (a explicação estará na crise?) o facto de se encontrar pouco povoado, caso impensável há alguns anos em jantares de fim-de-semana quando a reserva era obrigatória. Vou deixar algumas pistas, descrevendo os manjares provados: branco e lascado cação frito, envolto em estaladiço polme, isento de óleo de frituras, acompanhado de deliciosas batatinhas aos cubos e molho de pimentão; secretos com umas irrepreensíveis migas de espargos, tudo isto acompanhado de um tinto de Pias em jarrinho de barro (dado os tais vinhos de marca continuarem a provocar danos gástricos)... o bolo rançoso também era tentador, bem como a qualidade do café em parceria. Reconhecem tão maravilhoso local?
... e é mesmo o Alqueva na Amadora, Teresa:)
7 comentários:
Não reconheço, mas fico à espera de saber.
Será uma óptima opção para o próximo jantar mensal com as amigas do Liceu (o último foi há suas semanas).
Esta semanda passada encontrei dois ópimos restaurantes, que careciam obrigatoriamente de marcação prévia, quase vazios.
Alfaia?
Longe... longe... arredores de Lisboa e cozinha alentejana:) Continua excelente.
P.S: a primeira sílaba coincide com a indicada pela Vee:D
... e como vêem deixei pistas. E claro que se não acertarem deixarei a resposta para o próximo jantar de amigas de liceu da Teresa.
Ahhhhhhh! É o Alqueva!
Fui lá uma vez, há uns anos. Duvido é que as minhas amigas tenham paciência para ir para fora de Lisboa.
Mas isso que dizes é bem verdade, Teresa. O nosso último jantar foi no Retiro da Matilde (Rua do Lumiar), aquele pato com laranja é indescritível. Se não fôssemos nós (e somos só quatro) o restaurante não teria tido um único cliente nessa noite.
Acertaste, Teresa. É mesmo o Alqueva na Amadora:)
E quanto à desertificação verificada em bons restaurantes, dá que pensar. Pelos vistos, vocês também estão a verificar o mesmo por outros locais. Esperemos que consigam sobreviver.
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