27 de outubro de 2009
COISAS DO SÓTÃO
Gosta quando outros posts que, por aqui se vão publicando, o obrigam a ir a reboque – “ainda o apanhamos! ainda o apanhamos”! – o levam a apanhar a boleia.
No comentário escreveu que a nostalgia o matava. Não é bem assim apenas o tempo livre fornece o luxo de podermos contemplar a nostalgia, que, como Simone Signoret dizia, não é deste mundo.
Nostalgia dos velhos bairros, dos velhos vícios, dos velhos cheiros, das velhas canções, dos velhos primeiros amores…
“Capri, c'est fini,
Et dire que c'était la ville
De mon premier amour,”
O EP foi comprado na Discoteca Universal em Lisboa no dia 22 de Dezembro de 1966. Faltavam três dias para o Natal
Na contracapa pode ler-se:
Pour vos photos dédicacées écrivez à l’ adresse suivante:
Hervé Villard
Disques Philips
6, Rue Jenner – Paris 13
N óubliez pas de joindre une envelope timbre pour la réponse”
Capri c'est Fini.
E por Hervé, por esta canção, quantas cartas não foram enviadas para o 6 da Rua Jenner em Paris...
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