15 de agosto de 2009
Não se vendem livros em dia de Chuva
"Quantos por dia? Depende, talvez. às vezes um, às vezes dez. Uma centena de escudos ao fim do dia. Duas centenas...Vendem-se bem os livros cor-de-rosa. Livros policiais, também. Leitura fácil. Quem é que compra um almanaque de lembranças? Meu nome? Não interessa. O que leio? O que me vem à mão. E às vezes sorrio, sinto-me animado, apetece-me um café. Como agora, por exemplo. "
Assim fala um vendedor a Pedro Alvim e Eduardo Gageiro fotografa. Belas reportagens dos anos 60 no Século Ilustrado. As fotografias mostram aquilo que ao texto não permitiam descrever. Eis Lisboa em 1968, no mundo da rua dos vendedores de livros.
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6 comentários:
Espectáculo! Posso ter a reportagem inteira?
Obrigado.
ZM
2ª fotografia - alfarrabista no início da Calçada Nova de São Francisco, Lisboa.
3ª fotografia - cauteleiro na porta da Estação Central (do Rossio), Lisboa.
Belíssimas imagens de um fantástico fotógrafo. Obrigada por nos teres proporcionado esta viagem no tempo:)
Claro ZM. É só dizer o seu email e eu digitalizo o resto
Deve ser sim Carlos.
O Gageiro é mesmo muito bom. De nada Teresa:)
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