"A Lenda de El-Rei D. Sebastião", Quarteto 1111. Ainda hoje se interroga como foi possível que tivessem passado pelo "Em Órbita", ao lado de Dylan, Peter Paul & Mary, The Byrds, Simon & Garfunkel e tantos, tantos mais... Um crime de lesa-pátria...sem qualquer espécie de perdão...
o miguel graça moura tinha os portuenses 'pop five music incorporated'..
a passagem desta música no em órbita originou uma cisão no programa, já que o elemento que a passou o fez por ser amigo dos 1111 e à sucapa dos restantes mebros do em órbita. a lenda que se tornou essa passagem, é afinal uma cena triste
O "Em Órbita" começou as suas emissões em 1 de Abril de 1965. Em 29 de Julho de 1967 o "Em Órbita" passou “A Lenda de El-Rei D. Sebastião”. O Quarteto 1111 apenas aparece porque se gorarem as pretensões dos autores em apresentarem canções de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira. Tanto um como outro fazuam parte do "index" das estações de rádio. Aqui entrará o tal episódio da amizade de um colaborador do programa com José Cid. Necessariamente um processo nada pacifico. Em 29 de Julho de 1969, num estúpido acidente de viação, morre João Alexandre uma das traves mestras do programa. Para muitos, ele inclui-se, é aqui que começa o fim do “Em Órbita. Não há insubstituíveis, é certo, mas determinadas circunstâncias levam a que um projecto como o “Em Órbita” tenha tendência para algum esmorecimento, um certo faltar de alma… Em 31 de Janeiro de 1971, o "Em Órbita", tal como o conhecíamos, finalizou as suas emissões. Os seus últimos tempos, tal como se diz no futebol, foram um arrastar de pernas pelo campo… Jorge Gil há-de continuar o projecto “Em Órbita mas voltado para a divulgação de música antiga e barroca. Ao “Em Órbita” grande parte de uma geração deve a descoberta de horizontes, de outras músicas, uma outra maneira de enfrentar os tempos.
ao em órbita devemos, muitos da minha geração, muito do que é o nosso gosto musical. muita da nossa música foi formada ali. e mesmo a segunda fase, quando a música enterior ao periodo clássico era uma coisa menor (com as excepções do bach e do mozart para fazer a regra), ter a ousadia de fazer, em horário nobre, numa rádio 'maior' um programa com aquelas características, foi notável.
7 comentários:
1111
"A Lenda de El-Rei D. Sebastião", Quarteto 1111.
Ainda hoje se interroga como foi possível que tivessem passado pelo "Em Órbita", ao lado de Dylan, Peter Paul & Mary, The Byrds, Simon & Garfunkel e tantos, tantos mais...
Um crime de lesa-pátria...sem qualquer espécie de perdão...
Quarteto 1111?
O de Bigodinho parece-me o Miguel Graça Moura. Que nestes anos também tinha um conjunto.
Sim, são.
o miguel graça moura tinha os portuenses 'pop five music incorporated'..
a passagem desta música no em órbita originou uma cisão no programa, já que o elemento que a passou o fez por ser amigo dos 1111 e à sucapa dos restantes mebros do em órbita.
a lenda que se tornou essa passagem, é afinal uma cena triste
O "Em Órbita" começou as suas emissões em 1 de Abril de 1965.
Em 29 de Julho de 1967 o "Em Órbita" passou “A Lenda de El-Rei D. Sebastião”.
O Quarteto 1111 apenas aparece porque se gorarem as pretensões dos autores em apresentarem canções de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira. Tanto um como outro fazuam parte do "index" das estações de rádio.
Aqui entrará o tal episódio da amizade de um colaborador do programa com José Cid.
Necessariamente um processo nada pacifico.
Em 29 de Julho de 1969, num estúpido acidente de viação, morre João Alexandre uma das traves mestras do programa. Para muitos, ele inclui-se, é aqui que começa o fim do “Em Órbita. Não há insubstituíveis, é certo, mas determinadas circunstâncias levam a que um projecto como o “Em Órbita” tenha tendência para algum esmorecimento, um certo faltar de alma…
Em 31 de Janeiro de 1971, o "Em Órbita", tal como o conhecíamos, finalizou as suas emissões. Os seus últimos tempos, tal como se diz no futebol, foram um arrastar de pernas pelo campo…
Jorge Gil há-de continuar o projecto “Em Órbita mas voltado para a divulgação de música antiga e barroca.
Ao “Em Órbita” grande parte de uma geração deve a descoberta de horizontes, de outras músicas, uma outra maneira de enfrentar os tempos.
ao em órbita devemos, muitos da minha geração, muito do que é o nosso gosto musical.
muita da nossa música foi formada ali.
e mesmo a segunda fase, quando a música enterior ao periodo clássico era uma coisa menor (com as excepções do bach e do mozart para fazer a regra), ter a ousadia de fazer, em horário nobre, numa rádio 'maior' um programa com aquelas características, foi notável.
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