Não sabe se é este vício de português acorrentado. Márcia diz que é saudade, mas ela é como se não visse. Nostalgia, nostalgia dos países onde nunca se foi, das pessoas que não conhecemos, dos amigos que não abraçámos. “Onde se está bem aí é a pátria”, para citar o velho Horácio. O Hans- Martin fala-lhe de todos aqueles países. O Hans-Martin fala da Europa. Ele já pensa nas Índias Orientais. E, mentalmente põe de lado “O Principezinho” para levar e a “Escola do Paraíso do imortal Miguéis. E com as bagagens, toma um táxi para Santa Apolónia, mas só pode ir até à Régua. Onde os melões são podres e o tempo é chuvoso. Nisto se perde o tempo. E é a nostalgia.
5 comentários:
C. P. de Évora.
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De uma família um pouco nómada,as circunstâncias assim o têm ditado, é tão agradável ir até à aldeia de Soajo como à "grande maçã", mas isto é opinião pessoal e subjectiva:)
Para ser honesta, a deslocação até é mais agradável quando não é por via aérea, como dizia o meu pai - e talvez outros portugueses - "os acidentes são lá em cima e as oficinas ficam cá em baixo".
Esperei aqui bastantes vezes pelo comboio de regresso a Lisboa...tinha 14 ou 15...Nostalgia, de facto!
Sou uma brasileira que esteve a solta neste país maravilhoso que é Portugal.
Será que estou errada? Essa estação não é das Caldas da Rainha?
Saudades, muitas!
Que parva que sou, é Régua........
É que se parecem todas ..............
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