o assunto da professora de espinho é pior que a pandemia da gripe suíno/aviária h2so4.
desde a abertura de todos os serviços noticiosos até ao aparecimento daquele pedopsicólogo (agora amputado da parte pedo da coisa) sorridente que faz desejar um curto circuito na televisão, não falta nada.
e tudo isto somado à distribuição de preservativos nas escolas (que eu acho ser um dever do ministério da saúde, muito mais do que do da educação), com o imã das mesquita de lisboa e falar da proibição dos contactos físicos antes do casamento e da recusa de algumas escolas públicas (as religiosas façam o que quiserem que já ensinar o terço me parece suficientente mau) em cumprir o que deveria ser um dever sanitário, os últimos dias só me fazem lembrar a falta que fazem os monty python:
aqui numa verdadeira aula de educação sexual
e aqui (dedicado ao imã da mesquita e aos bispos das deioceses todas) a lembrar que todo o esperma é sagrado.
ps:
a única coisa que me irrita mesmo na professora de espinho é aquela parte em compara os seus anos de escola com os da mãe de uma aluna e achar que por esta só ter o 12º a tem que tratar por doutora.
a mim só me aperece dizer à senhora professora que pode aproveitar o formato circular dos canudos e... up yours.
mas isso parece só me incomodar a mim....
4 comentários:
Mas terei sido eu a única a ouvir outra coisa que me dá a volta ao estômago?
A tão douta professora diz (com nitidez total):
«Tu nem sabes com quem te MESTESTES!»
Ainda bem que não tenho filhos, afinal. Não gostaria de os saber a aprender com gente desta.
eu leio mais do que vejo, já que as televisões por onde ando costumam estar sem som...
mas mester deve ser uma coisa boa, acho..
quanto à professora, e atendendo á outra face da moeda, parecer ser bastante querida de muitos alunos e dos seus colegas professores, pelo menos a avaliar por uma reportagem a ela dedicada pelo 'jornal de espinho'
O assunto já deu pano para mangas, o post de 18 de Maio de www.educar.wordpress.com com o título “Suspenda-se para averiguações” deu nada mais nada menos do que 231 comentários, dos mais literais aos sarcásticos mas, nem por isso, menos sentidos. Foi num desses comentários que vi em primeira mão o vídeo. Destaco algumas opiniões:
“abençoados pais pela queixa”; “o maior problema nem é a conversa sobre sexo, mas o menosprezo pelas habilitações da mãe da aluna e a sobrevalorização das suas”; “notícias destas são licor de ambrósia para qualquer televisão, jornal e Internet”; “em 150.000 têm de existir alguns mentalmente doentes” e um mais irónico: “suspenda-se a senhora e verifique-se primeiro se é do Eurojust”.
Para concluir e a confirmar-se a veracidade dos textos jornalísticos – já há 3 anos que se comentava à boca fechada algumas atitudes da professora – não será só a senhora a merecer inquérito. “Last but not least” espantou a opinião da sra ministra que declarou à comunicação social, referindo-se ao comportamento da docente: “não é corrente, nem normal, nem de regra”, o que surpreendeu aqueles que lamentavam, a partir da divulgação da aula "desvairada", poderem vir todos a ser enfiados no mesmo saco.
Quanto ao comentário da Teresa, diria que em todos os sectores existem pessoas a assassinar a língua pátria, não são os canudos que conferem uma utilização não criminosa do idioma de Camões. Os meus avós tinham a 4ª classe e nunca os ouvi dizer disparates que muitos doutos senhores utilizam:(
acabado de verificar uma entrada do vaticano no blog pelas 14:41 de hoje através de uma foto (entraram pelas imagens) do filme velvet goldmine onde aparece um casal nú numa cama, sempre acabamos por verificar que o interesse da santa sé pelos corpos despidos é.... anatómico.
quanto aos textos jornalisticos, como se costuma dizer: valem o valem (que uma das frases que mais odeio...).
tanto tecem loas ao passado da senhora e às suas capacidades, como a tratam como a maior criminosa do século 21.
normalmente percebem tanto do que estão a falar como de lagares de azeite: sabes que lá se espremem umas coisa e sai um liquido viscoso com o nome de azeite.
quanto ao comentário da ministra, para além de ser muito decente, acho que não espanta nada relativamente ao que tem dito e escrito nos últimos tempos.
a senhora tem tido umas costas suficientemente largas para tudo e mais alguma coisa...
quanto á lingua e à linguagem, é e será sempre uma coisa viva.
o que hoje é, provavelmente amanhã não será....
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