4 de março de 2009

A profundidade da infância ou back to childhood

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E aqui segue uma resposta ao desafio da J. Trata-se de um dos livros mais marcantes de infância, a par de Aventuras de Dona Redonda de Virgínia de Castro e Almeida de Daniel Boone, Robinson Crusoe ou dos fascículos semanais, destinados a jovens dos 7 aos 77 anos, do Tintin com as BDs,entre outras, de Michel Vaillant ou de Lucky Luke. Assinalo, no entanto, a presente obra, dado a ter divulgado com entusiasmo às gerações mais jovens e por se tratar de um texto que, a cada leitura, desvela diferentes sentidos.
(Acontece que houve grandes obras e penso que a versão portuguesa se deverá encontrar encaixotada no sótão. Sem tempo para buscas, aqui seguem excertos importantes da introdução - as desculpas - em inglês.)

All in the golden afternoon

Aanon, to sudden silence won,
In fancy they pursue
The dream-child moving through a land
Of wonders wild and new,
In friendly chat with bird or beast –
And half believe it true.

And ever, as the story drained
The wells of fancy dry,
And faintly strove that weary one
To put the subject by,
“The rest next time – “ “It is next time!”
The happy voices cry.
(…)
Alice, a childish story take,
And with a gentle hand
Lay it where childhood’s dreams are twined
In memory’s mystic band,
Like pilgrim’s withered wreath of flowers
Plucked in a far-off land.

Título: Alice’s Adventures in Wonderland and Through the Looking Glass
Autor: Lewis Carroll
Ilustrador: Sir John Tenniel and Charles Mozlehttp
Editora: International Learning Systems Corportation Ltd, London.

Curiosamente e há cerca de um ano, deparei-me com este vídeo tão ao gosto dos 70s, tendo-me parecido interessante a associação texto/imagem.
Não tendo conseguido fazer a hiperligação, o tema do Youtube tem como título: "Pink Floyd and Alice Dark Side", caso alguém tenha interesse no seu visionamento.

9 comentários:

Anónimo disse...

Acabei de ler o seu post, Teresa.

Provavelmente, não tem nada a ver uma coisa com outra, mas logo no final, quando li " Pink Floyd ", fiquei logo com as orelhas em pé.

Como já lhe tinha dito há pouco tempo, no trabalho não tenho acesso ao YouTube, mas logo que tenha oportunidade, irei visualizar.

Para terminar, não sei se é uma apreciadora desta banda, pois eu sempre fui, além de ter uma grande discografia deles. Por último, só quero deixar aqui registado, o teclista, Senhor Rick Wright, que nos deixou há muito pouco tempo e como disse um colega dele e amigo " é insubstituível ".

Um abraço,

Fernando

teresa disse...

Boa tarde,
Gosto de alguns temas, sabendo que os gostos são discutíveis. Vi há meses a peça "Rock and Roll" no Teatro Aberto e fiquei fascinada com uma outra figura: Syd Barret (tendo ficado a saber que na época e no Leste existia uma banda estranha conhecida como os "Plastic People of the Universe". Em 74 estive temporariamente em Londres, a fazer um trabalho de estudante em férias para poder pagar a estadia e, indirectamente, cruzei-me (estórias da história) com portugueses fugidos à guerra colonial e que tinham tido sucesso nesta cidade. Um deles, dono de uma escola de condução, estava a dar aulas ao não menos famoso Roger Waters. E é assim que o mundo se torna numa pequeníssima aldeia.

carlos disse...

o syd barrett foi uma personagem curiosa.
criou à sua volta mais mitos que o martim moniz, a padeira de aljubarrota, a espada do afonso, o viriato e mais uns quantos avulsos da nossa história.
depois de ter abandonado os pink floyd (onde apenas completou o primeiro a menos ouvido discos dos actuais amantes dos pink floyd) e ter feito 2 discos, refugiou-se em casa da mãe, onde ficou mais ou menos até morrer.
tratava da horta e, depois de finalmente se ter sabido que estava na casa onde sempre viveu e não como monge no tibete, eremita em marrocos, a compor sob pseudónimos umas obras primas, etc, passou a escorraçar todos os que lá iam para saber da sua vida.
morreu gordo, anafado, careca e quase descansado.
já aqui falámos do assunto:

http://diasquevoam.blogspot.com/2006/02/roger-keith-barrett-e-os-mitos-urbanos.html

http://diasquevoam.blogspot.com/2004/09/de-que-matria-so-feitas-as-lendas.html

teresa disse...

Essa parte final do Barrett foi triste e era para mim desconhecida como, aliás, tudo quanto se encontra(va) associado a tal personagem.
Quanto a referir que gostos são discutíveis - mais uma palissada (de La Palissse) - a ideia ocorreu-me por ter verificado em certos contextos que há pessoas com complexos em afirmar que gostam, por exemplo, de Springsteen, dizendo: "não sou assim tão cota"! Eu cá gosto, especialmente do tema "No Surrender" (a par do Get Up/Stand Up do Marley, coisas pessoais) e da parte em que refere (o Bruce) ter aprendido mais com faixas de 3 minutos do que na escola (isto parece mal dito por alguém do ofício, mas já está! Se me arrepender apago o comentário). E lembrar-me que dois alunos meus dos dois últimos anos, gémeos de 16 anos, tinham aulas de guitarra e apreciavam "Doors" e "Led Zeppelin". É que datar a música é um pouco estranho: tem qualidade a que não cai no esquecimento.

carlos disse...

por falar em mitos... o do general la palisse ter dito as célebres 'paliçadas' é outro dos mitos históricos. coitado do homem que não teve culpa que os seus soldados tivessem escrito uma canção em sua homenagem, quando morreu, e que dizia resumidamente que o general está morto e antes estava vivo...

quanto ao bruce, é claramente transversal a muitas gerações.
eu fui ao concerto do camp nou o verão passado, com meu filho (esse sim, um verdadeiro admirador do senhor, com quase literalmente tudo o que ele editou alguma vez, legal ou em bootleg) e eu era, claramente, um dos mais velhos dos cerca de 100 mil que lá estavam.
o no surrender, na versão acústica, é das melhor canções da música popular.
e essa linha é das mais poderosas da música.

Anónimo disse...

Já que falou em Bruce Springsteen, Teresa, para mim, está a falar de um, dos grandes dinossauros da música.

Mas já agora, que falou no tema " No Surrender ", que é bom, há um dos muitos temas dele, que eu gosto de ouvir, em certas ocasiões, sendo ele o " Streets of Philadelphia ".

Para terminar, não posso de maneira alguma, deixar de falar num outro grande senhor da música, que pelo menos, ouço quatro vezes por semana, que dá pelo nome " Roger Waters ".

Fernando

teresa disse...

Os agradecimentos pelo seu comentário, Fernando.

Anónimo disse...

Terminei de ver, Teresa, Pink Floyd and Alice " Dark Side ". Gostei da história, relativamente há música, como deve de calcular, não vale a pena de fazer qualquer tipo de comentário.

Tenho continuado adepto do " seu" Musicovery, e já agora, para final, não é para me agradeçer os comentários. Faço-o com todo o gosto, pelo menos até há data.

Um abraço,

Fernando

Anónimo disse...

" agradecer "

Fernando