14 de março de 2009

Lembrando um mito ou fotografia a cinza

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A opção de postar mais uma das fotografias deve-se, em primeiro lugar, ao facto de me ter desaparecido a máquina fotográfica onde guardava uma meia-dúzia de exemplos seleccionados para adivinhas (com texto apenso), suspeitando (de modo esperançado) que no local onde consegui tardia e esfaimadamente jantar, depois de um dia votado a catalogação e bibliotecas(com direito a alguma conversa de circunstância, o que acaba por ser refrescante quando o tempo passa devagar e a reposição de calorias tarda em chegar, rima e é verdade...).
Como só mais logo saberei se a "caixinha dos recuerdos" não se encontra perdida sem retorno, aqui segue a imagem com divagações a menor ou maior despropósito para uma viciada em Umberto Eco e na obra Os Limites da Interpretação.
Procurei textos (cantados em filmes) pela actriz para ligar à fotografia, tendo conseguido, através da imagem frágil para que os mesmos remetem (fama e autonomia são antagónicas, especialmente no show business, afirmação passível de discordância), que as personagens interpretadas terão sido, na esmagadora maioria, complexas, no sentido preocupante do termo (tamanha intensidade de filmagens poderá certamente afectar a "vida real").
Estabelecendo grosseira comparação, lembrei-me de um trabalho universitário que, há pouco tempo, uma jovem amiga me pediu que corrigisse no que diz respeito ao Português. Consistia o texto numa monografia sobre Psicologia do Adulto e nela se tentava colar as diversas etapas da vida trágica de Florbela Espanca ao grito lancinante presente nos seus sonetos(trabalho inaceitável na área da Literatura, ditado pelo famoso Autopsicografia). Por estranho que pareça, encontrei traços comuns entre estas duas mulheres (a actriz e a poetisa alentejana) tendo pensado que, muitas vezes, as situações são facilmente compreensíveis e poderiam/deveriam ter sido reconvertidas em busca de momentos mais sorridentes.
De um conjunto de poemas cantados por Marylin, só consegui encontrar um que me pareceu transmitir uma ideia de serenidade:

When Mr South Wind sighs in the pines,
old Mr Winter whimpers and whines.
Down in the meadow, under the snow,
April is teaching green things to grow.
When Mr West Wind howls in a glade,
old Mr Summer nods in the shade.
Down in the meadow, deep in the brook,
catfish are waiting for the hook.
Old Lady Blackbird flirts with the scarecrow,
scarecrow is waving at the moon.
Old Mr Moon makes hearts everywhere go bump, bump,
with the magic of June.
When Mr East Wind shouts over head,
then all the leaves turn yellow and red.
Down in the meadow corn stocks are high
pumpkins are ripe and ready for pie.
Old Lady Blackbird flirts with the scarecrow,
scarecrow's waving at the Moon.
Old Mr Moon makes hearts everywhere go bump-bump
with the magic of June.
When Mr North Wind rolls on the breeze,
old father Christmas trims over trees.
Down in the meadow snow shoftly gleams
earth goes to sleep and smiles in her dreams.

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