30 de junho de 2008
Traçado das muralhas de Lisboa
Entretanto descobri isto... achei tão giro que não pude deixar de partilhar.
Ve-se bem, portanto achei que não era preciso fazer uma versao de alta resoluçao.
A primeira circular
Muitas pessoas passam todos os dias pela Segunda Circular. Algumas já se interrogaram onde foi parar a Primeira. A resposta a esta questão depende de como interpretamos o termo "Primeira" - a primeira de todas, historicamente, ou a "Primeira" do conjunto ao qual pertence a que hoje conhecemos por "Segunda".
Lisboa é de facto uma cidade fundamentalmente radio-concêntrica, apesar do caos, e já o é pelo menos desde o século XIX.
A meu ver, a questão pode ser melhor explicada da seguinte forma - ao longo destes 3 séculos, houve 3 sistemas rodoviários "circulares".
No séc. XIX, primeiro na década de 1850 e depois na década de 1880, os limites da cidade foram duas vezes definidos ao longo de duas estradas de circunvalação, a que o site refere e a de algés-sacavém:
Conforme dizia a Lei de 18 de Julho de 1885, Artigo 1º:
No ano seguinte, o Decreto de 22 de Julho de 1886 emendou a lei da seguinte maneira:
Esta estrada é de especial relevância pois corresponde ainda hoje, vagamente, aos limites do concelho.
No séc. XX, foram definidas três estradas circulares nas décadas de 30 e 40. Muita gente só conhece a "Segunda Circular", de facto, mas haviam mais duas. A designação terá surgido apenas nos anos 50. O primeiro troço da «segunda circular» a ser construido ligava a rotunda do aeroporto/relógio a Cabo Ruivo, hoje Av. Marechal Gomes da Costa, que a CML e AML classificam agora de "antiga segunda circular".
Por sua vez a "Primeira Circular" ia da A1, rotunda da Encarnação até abaixo e Moscavide.
Em Edital nº 222/68 dizia-se :
No séc. XXI, estamos ainda a tentar completar a transição para a CRIL (sobreposta, em parte, á antiga circunvalação fiscal ou de algés) e a nova CREL que de círculo tem pouca coisa :)
Seria míope da minha parte presumir que estes três sistemas circulares mais conhecidos foram as únicas circunvalações de Lisboa.
Com efeito, o termo circunvalação vem da gíria militar e designa uma táctica de cerco usada já desde as guerras púnicas, que consiste em montar duas linhas fortificadas em volta de uma cidade. Durante os cercos usava-se a circular interna para organizar o ataque á muralha, e uma circular externa (contravalação) para defender as tropas cercantes de tropas inimigas que pudessem vir pela retaguarda, como p. ex. reforços vindos de outras partes.
Se quisermos ser pedantes, a primeira "circular" se calhar foi a Rua Costa do Castelo! :D
Lisboa é de facto uma cidade fundamentalmente radio-concêntrica, apesar do caos, e já o é pelo menos desde o século XIX.
A meu ver, a questão pode ser melhor explicada da seguinte forma - ao longo destes 3 séculos, houve 3 sistemas rodoviários "circulares".
No séc. XIX, primeiro na década de 1850 e depois na década de 1880, os limites da cidade foram duas vezes definidos ao longo de duas estradas de circunvalação, a que o site refere e a de algés-sacavém:
Conforme dizia a Lei de 18 de Julho de 1885, Artigo 1º:
O município de Lisboa será limitado pela linha de circumvallação, que, partindo da actual, pelo valle de Chellas, vá entroncar com a estrada militar entre a Ameixoeira e o Lumiar, siga desde este ponto a estrada militar até Bemfica, e abrangendo esta povoação, e percorrendo a margem esquerda da ribeira de Algés termine na ponte do mesmo nome.
No ano seguinte, o Decreto de 22 de Julho de 1886 emendou a lei da seguinte maneira:
O município de Lisboa será limitado desde Algés até Bemfica pela estrada de circumvallação fiscal, e desde Bemfica até Sacavém pela estrada militar ou qualquer variante que nesta se faça para facilitar o serviço fiscal
Esta estrada é de especial relevância pois corresponde ainda hoje, vagamente, aos limites do concelho.
No séc. XX, foram definidas três estradas circulares nas décadas de 30 e 40. Muita gente só conhece a "Segunda Circular", de facto, mas haviam mais duas. A designação terá surgido apenas nos anos 50. O primeiro troço da «segunda circular» a ser construido ligava a rotunda do aeroporto/relógio a Cabo Ruivo, hoje Av. Marechal Gomes da Costa, que a CML e AML classificam agora de "antiga segunda circular".
Por sua vez a "Primeira Circular" ia da A1, rotunda da Encarnação até abaixo e Moscavide.
Em Edital nº 222/68 dizia-se :
À Avenida compreendida entre a praça de acesso à auto-estrada do Norte e Moscavide (conhecida por I circular) denomina-se Avenida Dr. Alfredo Bemsaúde
No séc. XXI, estamos ainda a tentar completar a transição para a CRIL (sobreposta, em parte, á antiga circunvalação fiscal ou de algés) e a nova CREL que de círculo tem pouca coisa :)
Seria míope da minha parte presumir que estes três sistemas circulares mais conhecidos foram as únicas circunvalações de Lisboa.
Com efeito, o termo circunvalação vem da gíria militar e designa uma táctica de cerco usada já desde as guerras púnicas, que consiste em montar duas linhas fortificadas em volta de uma cidade. Durante os cercos usava-se a circular interna para organizar o ataque á muralha, e uma circular externa (contravalação) para defender as tropas cercantes de tropas inimigas que pudessem vir pela retaguarda, como p. ex. reforços vindos de outras partes.
Se quisermos ser pedantes, a primeira "circular" se calhar foi a Rua Costa do Castelo! :D
Estrada Militar / Circunvalação
Nos primórdios do meu interesse por Lisboa, já era viciado no Google Maps. Aliás, ainda andava eu na primária e já insistia em ter um Atlas!
Descobri por acaso que havia aqui e ali umas coisas a dizer estrada militar, estrada da circunvalação, e resolvi pintar de azul os bocadinhos que ia encontrando para ver como ficava.
Aqui fica o resultado. Clicai na imagem se quiserdes abrir o original no Google Maps.
Figuras e Factos
É uma das rubricas que me encanta quando leio a Ilustração Portugueza.O Aviador Salles, o cientista que morre enquanto estudava a doença do sono, a nomeação do governador de Angola, os novos barcos da associação naval e a festa elegante em Sines, entre outras novidades. E acho que dei com uma fotografia tirada pelo meu avô. Será? Terei que investigar.
Nota: E já me foi confirmado, era mesmo ele:)
Nota: E já me foi confirmado, era mesmo ele:)
Clicar na imagem para ampliar.
Que elevador é este? Descortinai o nome!
Adivinha enviada pelo nosso querido amigo Mário Martins da Voz Portalegrense.
Solução:
É o Elevador do Lavra.
Fernando Ferrador
As máquinas domésticas
Uma fantástica linhas de utensílios para a cozinha da Alexanderwerk, marca alemã que empregava 2.000 operários e empregados!
Eu quero a sorveteira!
Clicar na imagem para ampliar.
Anúncio de 1913 na Ilustração Portugueza
E hoje é assim: Alexanderwerk
Eu quero a sorveteira!
Clicar na imagem para ampliar.
Anúncio de 1913 na Ilustração Portugueza
E hoje é assim: Alexanderwerk
29 de junho de 2008
Hoje é a última
Fácil, muito fácil!
Onde é?
Solução: A Pégula da Foz.Avenida do Brasil, Porto
Luís Bonifácio
A nossa j do pontinho
Só para constatar que a nossa j. tem feito falta!
Ela diz que regressa amanhã! Férias a mais é o que é!
Ela diz que regressa amanhã! Férias a mais é o que é!
O específico Villaça para calvos
Açorda de Marisco
Empreendei na descoberta e opinai
Que terra é e qual a marca do carro?
Pressionai a imagem com o vosso rato e alargai o horizonte para descobrir melhor.
Local:
Serpa.Ao fundo vê-se o Palácio do Conde de Ficalho.O Carro parece-me um Fiat 1500.
Serpa.Ao fundo vê-se o Palácio do Conde de Ficalho.O Carro parece-me um Fiat 1500.
Luís Bonifácio
Carro/evolução da polémica:
No modelo do carro, é que acho que não.Parece-me um Fiat 1200 Granluce.
No modelo do carro, é que acho que não.Parece-me um Fiat 1200 Granluce.
Fernando Ferrador
...
Ou
Pode também ser um Neckar 1100(NSU/FIAT).
Manuel
As irmãs Mitford ou "Ne jamais se plaindre"
Cada vez dou por mim a gostar mais de ler biografias. Fico ali embalada e não deslargo. Mudo de planeta durante algumas horas. No caso das irmãs Mitford achei que o espaço de um livro era escasso, para histórias tão extraordinárias.
Nancy a escritora apaixonada por França e pelo gaulista Gaston Palewski , Pamela a amiga dos animais que se casou de negro e rapidamente desistiu dos homens, Diana a mulher de Oswald Mosley líder fascista inglês que esteve presa durante a guerra por estas convicções, Unity a admiradora de Hitler que, quando a guerra é declarada, se tenta suicidar, Jessica a militante comunista, uma jornalista e escritora interventiva e Deborah a lady da agricultura biológica e admiradora de Elvis Presley. O único irmão, Tom, morre durante a segunda guerra mundial. Ao que parece preferiu não combater na Europa, devido às suas convicções germanófilas.
Num único contexto a absoluta excenticidade e a recusa das apertadas regras sociais inglesas.
Conta-se que o pai recusava todos os convites para jantar alegando que se comia bastante melhor na sua casa.Mas as histórias são inúmeras e apelativas.
Sei que saiu um documentário sobre elas, dito por Fanny Ardant. No caso vou conjugar dois gostos. Ouvi-la e ver esta família. Nada como a Amazon!
Organizemo-nos
Bem, vamos a isto. A ideia é organizar as adivinhas. Vou transcrever o que escreveu o Manuel sobre o assunto, pois explica muito melhor do que eu:
"Crias um cuíze com 7, 10, 11, 18, 20, 23, 30 perguntas (J) e posta-lo duma assentada no próprio Dias que Voam. Como vocês postam muito, cedo o cuíze começa a descer na folha. Para obstar a isso, usas uma etiqueta “Cuíze activo” e colocas um link para esse filtro em lugar de destaque. A malta clica lá e vai directo para o dito cujo. Isto sem sair do tradicional Dias que Voam."
Acrescento, quem acertar vai acumulando pontos (um por cada resposta certa e sem ajudas ?) e ganhará um óptimo livro proveniente dum excelente alfarrabista.
Deixo isto à vossa consideração. Melhorem o conceito. Quem quiser colaborar e mandar fotos, mesmo extra blog ou sugestões de perguntas, tudo bem!
A imagem do concurso é do Manuel Vilhena!Claro está!
28 de junho de 2008
Dai corda ao neurónio
Em breve , com a orientação técnica do Manuel, vamos alinhavar melhor isto das adivinhas.
Para já segue uma artesanal. O que se construía aqui e em que década do século XX?
Para já segue uma artesanal. O que se construía aqui e em que década do século XX?
Histogenol.
Uma fila de doentes anémicos escrofulosos e mais quejandas maleitas perfila-se perante esta senhora República de colher na mão a acudir os aflitos.
Parece-me que o problema nesta altura era o da magreza...
O desenho está assinado por Moraes.
Clicar na imagem para ampliar e ver o panorama de Lisboa.
Anúncio de 1912, pois claro, e publicado na Ilustração Portugueza.
Momentos
Ontem assisti, por volta das 21.30h, na TVI, a um dos momentos mais estranhos
a que já tive oportunidade de assistir:
Manuela Moura Guedes (ou o que resta dela) conversando com Vasco Pulido Valente.
P.S.: Não faço ideia, neste caso, da forma como conseguiria definir a palavra estranho...
a que já tive oportunidade de assistir:
Manuela Moura Guedes (ou o que resta dela) conversando com Vasco Pulido Valente.
P.S.: Não faço ideia, neste caso, da forma como conseguiria definir a palavra estranho...
A Mala Real Inglesa
27 de junho de 2008
The Fab Four
O quarteto de Liverpool marcou (não continuará a marcar?!) gerações e influencia músicos por todo o mundo. Provavelmente são a banda com maior número de recordes e marcos, senão vejamos…
O grupo que mais vendeu na história; pioneiros do que hoje são os videoclips; capas dos seus álbuns foram imitadas; as suas músicas foram alvo de versões gravadas por vários artistas...
Há 41anos, a 25 de Junho de 1967, foram protagonistas de outro marco histórico ao serem eleitos pela BBC para a 1ª transmissão mundial em directo feita em televisão. Via satélite, os Beatles cantaram “All you need is Love” para 26 países.
Agora, ao que parece, vão ser tema de um vídeo game. A MTV Games está a negociar, com a firma detentora dos direitos da banda, um jogo inspirado nos Fab Four.
Definitivamente estes rapazes colocaram a fasquia num patamar difícil de bater.
Agora, ao que parece, vão ser tema de um vídeo game. A MTV Games está a negociar, com a firma detentora dos direitos da banda, um jogo inspirado nos Fab Four.
Definitivamente estes rapazes colocaram a fasquia num patamar difícil de bater.
a luz de cesariny para o luar de barcelos
ontem foi noite de cesariny na porta nova.
com a torre da cerca, que há não muito tempo ainda era prisão antes de vender o 'figurado', como cenário e o camião do lixo como banda sonora incidental.
em dia de feira, o surrealismo confessado em projector.
as idas às putas mandado pelo pai, a excitação da primeira menção à masturbação de um adolescente num tanque de queluz (o célebre tanque das figueiras) que lhe marcou a vida sexual. o verbo explícito.
como sempre.
e as gentes com sorrisos sonoramente condescendentes à primera e silêncios à segunda.
e as palavras.
sobretudo as palavras.
afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura
afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante
afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita genteque come
que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
gerente! este leite está azedo!
que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo
no riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra
(pastelaria, mário cesariny)
mas sim, ontem também foi dia de feira
com a torre da cerca, que há não muito tempo ainda era prisão antes de vender o 'figurado', como cenário e o camião do lixo como banda sonora incidental.
em dia de feira, o surrealismo confessado em projector.
as idas às putas mandado pelo pai, a excitação da primeira menção à masturbação de um adolescente num tanque de queluz (o célebre tanque das figueiras) que lhe marcou a vida sexual. o verbo explícito.
como sempre.
e as gentes com sorrisos sonoramente condescendentes à primera e silêncios à segunda.
e as palavras.
sobretudo as palavras.
afinal o que importa não é a literatura
nem a crítica de arte nem a câmara escura
afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante
afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
não é verdade rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita genteque come
que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
gerente! este leite está azedo!
que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora – ah, lá fora! – rir de tudo
no riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra
(pastelaria, mário cesariny)
mas sim, ontem também foi dia de feira
Baedeker: Lisboa e Circumvisinhanças, 1901
A reputável editora alemã fundada por Karl Baedeker em 1827 publicou uma bela e interessante série cartográfica sobre Portugal e Espanha em 1901.
Lamentavelmente, não tenho cópias de alta resolução, mas mesmo assim são mapas bonitos e potencialmente úteis ao leitor mais inquisitivo.
Note-se que nos últimos 107 anos houve muitas terras que mudaram de nome, e que diminuíram ou aumentaram drasticamente a sua relevancia regional. Com a morte da agricultura, muitas cidades que dela viviam perderam gente para as grandes urbes, tornando-se terreolas esquecidas. A expansão desenfreada (e, muitas vezes, ilegal) da Área Metropolitana de Lisboa assegurou-se de aglutinar, ghettificar e votar ao desprezo outras tantas.
O segundo mapa mostra Lisboa em mais detalhe a cidade nessa época. Note-se os novos bairros de Campo de Ourique (ainda centrado na R. Saraiva de Carvalho!) e dos Barbadinhos, pouco integrados com a restante malha urbana, a omissão da zona norte, onde ainda se construíam afanosamente as Avenidas Novas pelo meio de quintas.
Consultai a série completa!
Lamentavelmente, não tenho cópias de alta resolução, mas mesmo assim são mapas bonitos e potencialmente úteis ao leitor mais inquisitivo.
Note-se que nos últimos 107 anos houve muitas terras que mudaram de nome, e que diminuíram ou aumentaram drasticamente a sua relevancia regional. Com a morte da agricultura, muitas cidades que dela viviam perderam gente para as grandes urbes, tornando-se terreolas esquecidas. A expansão desenfreada (e, muitas vezes, ilegal) da Área Metropolitana de Lisboa assegurou-se de aglutinar, ghettificar e votar ao desprezo outras tantas.
O segundo mapa mostra Lisboa em mais detalhe a cidade nessa época. Note-se os novos bairros de Campo de Ourique (ainda centrado na R. Saraiva de Carvalho!) e dos Barbadinhos, pouco integrados com a restante malha urbana, a omissão da zona norte, onde ainda se construíam afanosamente as Avenidas Novas pelo meio de quintas.
Consultai a série completa!
Remirai e eventai
O que é e que itens estão referidos na legenda omissa desta imagem?
Solução:
Parece o sítio onde certa vez fotografei o próprio "copy cat" - a Boca do Inferno.
Talvez haja sítios semelhantes e este seja um deles.
Manuel
Adivinha!
Mudaram-lhe tudo, até o nome.
Como se chama esta artéria lisboeta? Já agora, o nome actual e o antigo:)
Solução:
Ressano Garcia ou da República.
Parece-me que tomada do aterro ferroviário de Entrecampos; à esquerda abre-se o Campo Pequeno; ao cimo, fechando a avenida o prédio do anjo.
Circa 1900, creio.
Cumpts.
Bic Laranja
O bilhar
Apesar de eu representar um verdadeiro perigo para a humanidade quando jogo qualquer jogo, risco agravado como no caso do que iremos ver, cobiço esta mesa de bilhar à venda na Casa José Alexandre. Tenho uma mesa de jogar às cartas e convenientemente forrada a verde lá comprada.
Ah, mas este bilhar de pau santo e de pernas rechonchudas e ter casa para o poder usar...
Os jornais de 1903
26 de junho de 2008
Calor
Está um calorzinho...
Aqui no meu quarto andar de trabalho sentado respiro o irrespirável ar quente a ferver.
O suor que corre rastejando pela face refresca-me ocasionalmente o pescoço...
O ar está condicionado a uns ventiladores que já não ventilam nem o pulmão de um mosquito.
A garrafa da Serra da Estrela vai-se apenas no abrir de olhos.
A bexiga vai trabalhando a um ritmo indesejado, ainda para mais com três botões no lugar do fecho.
Está um carlorzinho...
Aqui no meu quarto andar de trabalho sentado respiro o irrespirável ar quente a ferver.
O suor que corre rastejando pela face refresca-me ocasionalmente o pescoço...
O ar está condicionado a uns ventiladores que já não ventilam nem o pulmão de um mosquito.
A garrafa da Serra da Estrela vai-se apenas no abrir de olhos.
A bexiga vai trabalhando a um ritmo indesejado, ainda para mais com três botões no lugar do fecho.
Está um carlorzinho...
Euro 2008
O que terão a dizer sobre ISTO todos os que viram na euforia do Euro cá em Portugal, uma prova da fraca inteligência dos portugueses? Que se tinham esquecido dos "malefícios do Sócrates", dos combustíveis, etc, etc...?
Claro que exemplos em todos os outros países participantes é coisa que certamente não faltará...
Claro que exemplos em todos os outros países participantes é coisa que certamente não faltará...
Toques da noite
Eu ainda sonho com sons que desapareceram. Um deles é o do antigo modem 28,8 a ligar-se à rede. Tons enrouquecidos e de esperança. O desespero vinha quando emudecia. E então era o maravilhoso redial sem fim. As primeiras noites, há muitos anos, de puro vício. Os variados ou avariados servidores. Tinha um endereço de e-mail único: teresa@esoterica.pt.
Querem melhor do que isto? Não hei-de eu sorrir quando sonho.
Querem melhor do que isto? Não hei-de eu sorrir quando sonho.
Fernando Seco: Portugalliae que olim Lusitania
O leitor astuto notará que este mapa ficou um bocado torto, enfim, são os automatismos do software de colagem. Penso que mantenha a sua legibilidade :)
Trata-se do mais antigo mapa completo do território português que conhecemos, da "auctoria" do ilustríssimo cartógrafo "Vernando Alvares Secco".
Conforme a descrição da Biblioteca Nacional, "O mapa apresenta impressa a data de 1560, o que se julga corresponder a uma incorrecção, (...) a edição princeps data de 1561."
Fazei clique na miniatura para carregar o de 6 megas.
Há por aí uma monografia online que conta uma história curiosa. O que acontece é que este mapa é pleno de incorrecções.
Como sabem, nos "bons velhos tempos" em que não havia o vil petróleo, muitas pessoas tinham de se deslocar penosamente por caminhos horríveis, e nem sequer havia caminho para muitos sítios... tinha de se dar voltas enormes para contornar serras inteiras, ou sofrer e correr perigo de vida a tentar encontrar caminho pelo meio das pedras.
Não foi, portanto, documentado com exactidão o percurso de alguns rios até á sua nascente, foi meramente extrapolado. Até porque tínhamos muito menos gente por aí espalhada.
Por trás deste link escondem-se 11 megas e 28 paginas. Alargai a vossa banda e tudo visualizareis :)
Trata-se do mais antigo mapa completo do território português que conhecemos, da "auctoria" do ilustríssimo cartógrafo "Vernando Alvares Secco".
Conforme a descrição da Biblioteca Nacional, "O mapa apresenta impressa a data de 1560, o que se julga corresponder a uma incorrecção, (...) a edição princeps data de 1561."
Fazei clique na miniatura para carregar o de 6 megas.
Há por aí uma monografia online que conta uma história curiosa. O que acontece é que este mapa é pleno de incorrecções.
Como sabem, nos "bons velhos tempos" em que não havia o vil petróleo, muitas pessoas tinham de se deslocar penosamente por caminhos horríveis, e nem sequer havia caminho para muitos sítios... tinha de se dar voltas enormes para contornar serras inteiras, ou sofrer e correr perigo de vida a tentar encontrar caminho pelo meio das pedras.
Não foi, portanto, documentado com exactidão o percurso de alguns rios até á sua nascente, foi meramente extrapolado. Até porque tínhamos muito menos gente por aí espalhada.
Por trás deste link escondem-se 11 megas e 28 paginas. Alargai a vossa banda e tudo visualizareis :)
ando a ser vigiado
não só ando a ser vigiado, como tudo o que digo e faço está a ser gravado e registado.
e 'isto não é imaginação, ou um programa de televisão' avisam-me.
que alguém está a' observar todos os meus passos, pensamentos lágrimas e dor'..
e mais me dizem que os 'seus/meus pecados lhe/me têm trazido um peso do qual não me consigo livrar e um vazio que não posso preencher.'
mas para isso eu tenho que, primeiro que tudo, reconhecer que sou um pecador e não me posso salvar a mim próprio
que o meu problema não tem solução na medicina ou na psicanálise (e os psiquiatras a pensarem que eram médicos...)
eu também acredito que isto não se resolve com a medicina: é mais um caso de polícia.
esta invasão da intimidade
as escutas não autorizadas
este voyeurismo abusivo
mas a impunidade de que parece gozar este observador da vida alheia é imensa....
e depois usa golpes baixos.
que morreu por minha causa; que levou não sei quantos pregos não sei onde; que pagou pelos meus pecados mesmo sendo ele inocente e eu culpado.
vamos lá esclarecer uma coisa:
eu sou suficientemente velho, mas há, aproximadamente, dois mil anos ainda estava muito longe de cometer pecados.
por mim não morreu de certeza!!!!
escolha outro, talvez o manuel de oliveira seja seu contemporâneo.
eu não e por mim não morreu de certeza!!!!
arranje outro para atirar com as culpas da sua morte, mas eu para esse peditório não dou.
e, por favor, pare de me vigiar e gravar as minhas conversas.
estamos conversados?
eu não me meto na sua vidinha, o senhor não se meta na minha.
p.s.
e já agora, diga aos meninos que me deram o papelinho com as suas ameaças, que eu até lhes desculpo pelo papel ameaçador. mas aquelas 3 meninas a berrar que estavam cheias de luz e não se conseguiam conter de tanto contentamento bem podiam baixar o volume dos amplificadores... e já agora que é especialista em milagres, que as ponha a cantar bem.
isto se não é pedir muito...
e 'isto não é imaginação, ou um programa de televisão' avisam-me.
que alguém está a' observar todos os meus passos, pensamentos lágrimas e dor'..
e mais me dizem que os 'seus/meus pecados lhe/me têm trazido um peso do qual não me consigo livrar e um vazio que não posso preencher.'
mas para isso eu tenho que, primeiro que tudo, reconhecer que sou um pecador e não me posso salvar a mim próprio
que o meu problema não tem solução na medicina ou na psicanálise (e os psiquiatras a pensarem que eram médicos...)
eu também acredito que isto não se resolve com a medicina: é mais um caso de polícia.
esta invasão da intimidade
as escutas não autorizadas
este voyeurismo abusivo
mas a impunidade de que parece gozar este observador da vida alheia é imensa....
e depois usa golpes baixos.
que morreu por minha causa; que levou não sei quantos pregos não sei onde; que pagou pelos meus pecados mesmo sendo ele inocente e eu culpado.
vamos lá esclarecer uma coisa:
eu sou suficientemente velho, mas há, aproximadamente, dois mil anos ainda estava muito longe de cometer pecados.
por mim não morreu de certeza!!!!
escolha outro, talvez o manuel de oliveira seja seu contemporâneo.
eu não e por mim não morreu de certeza!!!!
arranje outro para atirar com as culpas da sua morte, mas eu para esse peditório não dou.
e, por favor, pare de me vigiar e gravar as minhas conversas.
estamos conversados?
eu não me meto na sua vidinha, o senhor não se meta na minha.
p.s.
e já agora, diga aos meninos que me deram o papelinho com as suas ameaças, que eu até lhes desculpo pelo papel ameaçador. mas aquelas 3 meninas a berrar que estavam cheias de luz e não se conseguiam conter de tanto contentamento bem podiam baixar o volume dos amplificadores... e já agora que é especialista em milagres, que as ponha a cantar bem.
isto se não é pedir muito...
Logo pela manhã
Já não é a 1ª vez que acontece.
Ultimamente, os distribuidores de jornais grátis põem-se no meio da estrada a dar os jornais enquanto o semáforo está verde. Parece que é um eficaz chamariz de idiotas pois começam logo a travar/parar para apanhar o jornal.
Hoje de manhã o idiota no carro à minha frente lembra-se de fazer o acima citado. Tenho de travar a fundo para não bater nele. Para cúmulo acelera para passar o semáforo amarelo/vermelho. Fico eu ali a olhar para os distribuidores com olhar matador "espero que morram com uma doença venérea provocada pelos químicos das folhas dos jornais". Sim, porque eles também têm culpa.
Isto só vai parar de acontecer das duas, uma... ou das duas, duas: quando o distribuidor for atropelado e voar 10 metros no ar e o seu sangue empapar os jornais do dia e/ou o condutor da frente for enrabado a seco por 2 toneladas de metal.
Ultimamente, os distribuidores de jornais grátis põem-se no meio da estrada a dar os jornais enquanto o semáforo está verde. Parece que é um eficaz chamariz de idiotas pois começam logo a travar/parar para apanhar o jornal.
Hoje de manhã o idiota no carro à minha frente lembra-se de fazer o acima citado. Tenho de travar a fundo para não bater nele. Para cúmulo acelera para passar o semáforo amarelo/vermelho. Fico eu ali a olhar para os distribuidores com olhar matador "espero que morram com uma doença venérea provocada pelos químicos das folhas dos jornais". Sim, porque eles também têm culpa.
Isto só vai parar de acontecer das duas, uma... ou das duas, duas: quando o distribuidor for atropelado e voar 10 metros no ar e o seu sangue empapar os jornais do dia e/ou o condutor da frente for enrabado a seco por 2 toneladas de metal.
25 de junho de 2008
Burla na Guarda
A propósito desta notícia, lembrei-me de que também nós lá no "melhor cabeleireiro do Mundo" recebemos uma cartinha igual.
As letras pequeninas diziam mais ou menos o seguinte:
Assinando e devolvendo o papel, aceitavamos fazer parte de uma espécie de almanaque de uma Câmara do Comércio Português a sair em CD três vezes por ano, ao preço de 750 euros + IVA cada um dos CD's.
O papel vinha impresso com o nome, morada, NIF e telefone do nosso estabelecimento.
Informações que facilmente se tiram das páginas amarelas. E era-nos pedido a confirmação dos dados...
A morada para onde se devolvia o documento assinado é na Corunha.
Ou seja, tudo naquele papel era claro como água. Tudo uma treta.
Durante alguns dias ainda guardei o papel para fazer aqui um post acerca do assunto.
Mas depois aborreci-me e numa limpeza acabou por ir parar ao corta-papel.
As letras pequeninas diziam mais ou menos o seguinte:
Assinando e devolvendo o papel, aceitavamos fazer parte de uma espécie de almanaque de uma Câmara do Comércio Português a sair em CD três vezes por ano, ao preço de 750 euros + IVA cada um dos CD's.
O papel vinha impresso com o nome, morada, NIF e telefone do nosso estabelecimento.
Informações que facilmente se tiram das páginas amarelas. E era-nos pedido a confirmação dos dados...
A morada para onde se devolvia o documento assinado é na Corunha.
Ou seja, tudo naquele papel era claro como água. Tudo uma treta.
Durante alguns dias ainda guardei o papel para fazer aqui um post acerca do assunto.
Mas depois aborreci-me e numa limpeza acabou por ir parar ao corta-papel.
De cangalhas mas com azimutes
E para o senhor Bic, que me ensina sempre mais sobre Lisboa. É um blog a nunca perder de vista nem de coração.
Almanaque Palhares, 1910
Almanaque Palhares, 1910
Olisippo 1550
A Madame Livia Otero
Seria parente da Belle Otero? Não sei. Mas parece ser possuidora de muito saber na matéria e estou encantada com a eficácia dos produtos, que permitem às meninas e as senhoras ficarem muito bonitas. Oferecem amostras!
Estou já de partida para a Rua da Prata.
Ilustração Portugueza, 1914
Os médicos aconselham o Phoscao
Acham que vamos a tempo de pedir uma remessa gratuita à experiência?
E gosto do visual do médico! ABS devias arranjar um lacinho e uma sobrecasaca destas:)
Outra viagem no tempo
Estais lembrados daquele concurso dos Grandes Portugueses que tanta polémica deu?
Pois bem, noutros tempos a Ilustração Portugueza fez o Concurso das Figuras Nacionais.
Existiam 40 figuras! Quais seriam? Tenho a ideia que eu escolheria este façanhudo Viriato. Ou o Marquês?
As regras eram um pouco arrevesadas, coleccionar, recortar e tal e coisa. Uma canseira. Mas na verdade o tempo rendia mais em 1914. Quem me dera ir lá num pulinho e comprar essas revistas todas.
E não esquecer os brindes: Cinquenta contos ou seja cinco mil escudos e cito. Ainda não percebi como contavam os contos nessa época.
Clicar para ampliar!
O petróleo Gal, o melhor para o cabelo
É verdade. Eu adoraria ter uma cabeleira frondosa como esta jovem. Mas tenho mesmo que empestar o cabelo com cheiro a petróleo?
Não acho isto nada bem!
24 de junho de 2008
Tinoco: Mapa de Lisboa em 1647
são joão de braga ou do porto?
de barcelinhos, claro.
o são joão é, provavelmente o santo mais popular dos santos populares.
e o mais politicamente correcto, que hoje isto de andar com a mão a servir de assento a um menino tão imberbe não fica bem a um homem adulto e com responsabilidades morais.
o são pedro com aquela coisa das chaves e dar ar de dono de pensão também não fica muto bem.
o são joão é também o que tem direito às canções mais dadas a moçoilas viçosas.
jamais imaginaríamos ouvir dizer que o santo antonio ou o são pedro tinham feito fontes de prata para ver as moças, a dar bagos às solteiras ou as mais variadas formas de chamar as meninas à sua beira.
está bem que o seu vestuário parece retirado do catálogo dos village people. mas nunca é de fiar quando os lobos vestem, literalmente, a pele de cordeiro.
o difícil por aqui é escolher a melhor festa de são joão.
do porto a braga, cada terra reivindica o seu são joão como o melhor.
por mim, escolhi o mais perto: o de barcelinhos.
não só é o mais perto, como o de dimensão mais aconselhada.
e teve de tudo: do original pimpa emanuel ao xunga pimba da 'tia maria da peida'; orquestra plástica à dj da moda.
e marchas. das populares.
eu faço a minha declaração de interesses:
para mim, as marchas populares estão no mesmo capítulo dos desfiles carnavalescos, tirando a parte que me parece absurdo de em junho andarem todos vestidos e em fevereiro andarem despidos.
alguém lhes explica aquela coisa simples das estações do ano?
e depois as marchas (como os desfiles) deviam ter uma etiqueta como alguns acessórios de roupa americanos: 'one size fits all'.
eu sei que há nesta casa amantes confessos e devotados das marchas. mas para mim a coisa é mesmo mais do mesmo. sempre.
sempre os mesmos ardinas, as varinas, os marinheiros, os saloios das quintas.. seja na madragoa ou em santa maria de galegos.
a inovação veio da marcha de s. tiago maior: um dos 'front man' na marcha transportava um 'tijolo' que debitava a música, por acaso em completo desrespeito pelos que no fundo da marcha tocavam os instrumentos que afinal apenas serviam como acompanhamento do tijolo. segundo me disseram, era para os da frente também ouvirem... como se do outro lado do rio não se ouvisse suficientemente bem.
mas tinha farturas, algodão doce, picocas (lhac..) e quemesse para o clube de montanhismo com roupa a 1 euro (eu comprei 3 sem precisar delas para coisa nenhuma...)
e, mais importante que tudo isso, tinha uma deliciosa cascata sanjoanina:
o são joão é, provavelmente o santo mais popular dos santos populares.
e o mais politicamente correcto, que hoje isto de andar com a mão a servir de assento a um menino tão imberbe não fica bem a um homem adulto e com responsabilidades morais.
o são pedro com aquela coisa das chaves e dar ar de dono de pensão também não fica muto bem.
o são joão é também o que tem direito às canções mais dadas a moçoilas viçosas.
jamais imaginaríamos ouvir dizer que o santo antonio ou o são pedro tinham feito fontes de prata para ver as moças, a dar bagos às solteiras ou as mais variadas formas de chamar as meninas à sua beira.
está bem que o seu vestuário parece retirado do catálogo dos village people. mas nunca é de fiar quando os lobos vestem, literalmente, a pele de cordeiro.
o difícil por aqui é escolher a melhor festa de são joão.
do porto a braga, cada terra reivindica o seu são joão como o melhor.
por mim, escolhi o mais perto: o de barcelinhos.
não só é o mais perto, como o de dimensão mais aconselhada.
e teve de tudo: do original pimpa emanuel ao xunga pimba da 'tia maria da peida'; orquestra plástica à dj da moda.
e marchas. das populares.
eu faço a minha declaração de interesses:
para mim, as marchas populares estão no mesmo capítulo dos desfiles carnavalescos, tirando a parte que me parece absurdo de em junho andarem todos vestidos e em fevereiro andarem despidos.
alguém lhes explica aquela coisa simples das estações do ano?
e depois as marchas (como os desfiles) deviam ter uma etiqueta como alguns acessórios de roupa americanos: 'one size fits all'.
eu sei que há nesta casa amantes confessos e devotados das marchas. mas para mim a coisa é mesmo mais do mesmo. sempre.
sempre os mesmos ardinas, as varinas, os marinheiros, os saloios das quintas.. seja na madragoa ou em santa maria de galegos.
a inovação veio da marcha de s. tiago maior: um dos 'front man' na marcha transportava um 'tijolo' que debitava a música, por acaso em completo desrespeito pelos que no fundo da marcha tocavam os instrumentos que afinal apenas serviam como acompanhamento do tijolo. segundo me disseram, era para os da frente também ouvirem... como se do outro lado do rio não se ouvisse suficientemente bem.
mas tinha farturas, algodão doce, picocas (lhac..) e quemesse para o clube de montanhismo com roupa a 1 euro (eu comprei 3 sem precisar delas para coisa nenhuma...)
e, mais importante que tudo isso, tinha uma deliciosa cascata sanjoanina:
Damas!
Expliquem-me lá como se podem garantir estas coisas da depilação. No rosto e braços pois claro.
Lisboa no Verão
São assim as histórias de amor. Agora que o conheci, não deixo de o ver em todo o lado.
Clicar na imagem para ler esta esta crónica sobre Lisboa. Que bem que escrevia Augusto de Castro. Desliza nas palavras, de forma simples mas expressiva, dispensando as hipérboles e maneirismos.
Uma pequena maravilha.
Clicar na imagem para ler
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