3 de novembro de 2008

a boa imprensa da senhora manuela ferreira leite

portugal terá cerca de 15 milhões de cidadãos nacionais.
desses, um terço é emigrado.
por razões várias e variadas, esses portugueses foram trabalhar, ao longo de muitos anos, para um qualquer país estrangeiro.

ter um terço dos seus nacionais como emigrantes, torna portugal num dos países com maior numero percentual de emigrantes em todo o mundo.
como todos os nossos politicos gostam de dizer, estes emigrantes estão a criar riqueza para os países onde foram trabalhar e estão a ser úteis para o desenvolvimento económico dessas nações.

a senhora manuela ferreira leite, num daqueles dislates xenófobos que ainda não lhe conhecíamos, afirmou, a propósitos das grandes obras previstas pelo governo, que estas só serviriam para combater o desemprego na ucrânia e em cabo verde, já que os portugueses não trabalham na construção civil e nas obras públicas.
para além de ser uma falta de respeito e de reconhecimento para com os imigrantes que aqui trabalham, aqui pagam impostos e aqui não recebem as reformas, sendo extremamente úteis para salvar o sistema de segurança social para os portugueses, é chamar párias aos portugueses emigrantes que se dedicam, na maior parte dos casos, a fazer no estrangeiro o que os imigrantes estrangeiros fazem em portugal.

manuela ferreira leite é um daqueles casos estranhos de 'boa imprensa' e 'efeito amnésico' sobre as pessoas.
foi ministra da educação e não se lhe conhece uma única medida útil para a educação nacional; foi ministra das finanças com o objectivo único de reduzir o défice: chegou com o défice em 3% e saiu com ele em 6 e com a fama de ser rigorosa....; previa crescimentos de 2,5 a 3,5% (já o intervalo de segurança era... rigoroso) e saiu com crescimento negativo. e com a fama de ser rigorosa...
é o caso mais estranho de alguém que não fez nada daquilo para que foi nomeada... e tem fama de ser eficaz.

estas afirmações xenófobas são apenas mais um caso na sua longa carreira...
rapidamente (uma semana...) ninguém se lembrará delas.

33 comentários:

Politikos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Politikos disse...

O que ela disse foi inábil na forma, porque a senhora lida mal com as palavras, mas acertado no conteúdo. Não lhe encontro ponta de xenofobia!

carlos disse...

pois estamos em desacordo.

ou é burra ou e não sabe o que diz, ou a afirmação (não estou a dizer que é a senhora) é xenófoba.

se o lider da oposição em frança, na alemanha, na suiça, no canadá, na venezuela, no.... dissesse semelhante coisa, todos achariamos que estava a sê-lo.
mas a senhora parece ser inumputável.
o que é o pior de todos os sinais

T disse...

Eu não desgosto da MFL. É desajeitada sim, mas deve ser por isso mesmo que a aprecio.
Não digo o mesmo sobre os habilidosos ilusionistas que nos governam.

Paulo disse...

A Manuela Ferreira Leite já se esqueceu dos milhares de Portugueses que emigraram nos anos 60 e 70 para a França etc.
A maior parte dessas pessoas fugiram da miséria que tinham no nosso País.
Eu conheci não cá, mas lá, algumas dessas pessoas.

Politikos disse...

Ó Carlos, é fácil mandar umas patacoadas, do tipo, é xenófoba, é burra! O pior é sustentá-lo. Mas é xenófoba porquê?! Quem é que trabalha nas obras públicas, não são sobretudo pessoas oriundas dos países de Leste e dos PALOP? São. Foi isso que a mulher quis dizer! Mais nada! Imagine que ela tinha dito: «Como sabe, nas grandes obras públicas a mão-de-obra é sobretudo constituída por trabalhadores de países de Leste e dos PALOP, pelo que não acredito que essas obras contribuam para baixar a taxa de desemprego em Portugal», v. chamar-lhe-ia xenófoba? Não, não chamava! Nem tinha escrito o post. Porém, a substância é a mesma. É só isso! A mulher foi desajeitada na forma. Se calhar pensou que estava num café ou a escrever num blogue... Sobre o burra, nem vale a pena responder. Não tem verosimilhança.

carlos disse...

caro politikos,
o que estava a escrever num blog era eu e não a senhora doutora manuela leite.

e não disse que a senhora doutora manuela leite era xenófoba. disse que a afirmação dela era.
e reafirmo que mesmo que a senhora tivesse dito que as jovens democracias do leste europeu e os países de lingua oficial portuguesa fossem os únicos a lucrar com as obras públicas e a baixar com as suas taxas de desemprego eu diria que, não obstante o tom amigavel e bondoso com que se referia a esses países a aos seus nacionais, a afirmação era xenófoba ou burra (posso dizer burra porque estou a escrever num blog e não a ser entrevistado numa estação nacional).
nos anos 60 os portugueses parecem, por essa lógica, ter sido os únicos a lucrar com as obras públicas em frança (existia inclusivé um acordo entre o governo de salazar, essa alma santa, e o governo francês para que portugal enviasse emigrantes e o governo francês pagasse em informações sobre a resistência portuguesa em frança).
mas a verdade é que a frança, que estava com índices de desemprego bastante elevados, necessitava da mão de obra estrangeira para baixar o custo das obras públicas (tal como os portugueses recebiam menos que os trabalhadores franceses, também agora os brasileiros, ucranianos, romenos, caboverdianos recebem menos que um trabalhador português), e as obras públicas (na minha opinião apenas o aeroporto de lisboa, já que quanto ao tgv acho ser mais útil a melhoria o serviço ferroviário nacional global, tornando-o realmente adaptado a um país de 550 por 220 km) são fundamentais e geram emprego não apenas para os operários não qualificados imigrados, mas também imenso emprego qualificado e indirecto.
e o que eu acho estranho é nós acharmos que os nossos emigrantes contribuem para a riqueza dos outros países e achamos que os nossos imigrantes nos vêm roubar os empregos e desbaratar os recursos.
e este princípio de análise considero... xenofobo
(não acho que xenófobo seja apenas andar a dar porrada nos pretos no bairro alto...)

Anónimo disse...

Politikos ao que parece és tao esperto quanto a Ferreira Leite,para a tua informçao (ja que nao pesquisas ou estudas os factos) a mao de obra estrangeira nas construçoes representa 24%,ou seja a maioria de trabalhadores de construçao civil sao Portuguese 76%,e a construçao civil representa 12% de empregos em Portugal,pelo que tem grande peso na economia,e ainda digo mais,as obras publicas nao vao criar apenas postos de trabalho com baixa especializaçao,e os arquitectos necessarios? e os electricistas?e os mecanicos?etc etc etc.
Mais uma coisa: "e o burro sou eu?e o ruim sou eu?"
ps:o PSD nao ve o meu voto enquanto essa xenofoba (se nao é ,é pq é burra) estiver no PSP,prefiro o Socrates a esta mulher.

T disse...

ó José Monteiro, a escrever assim não vai longe.Não percebi nada do que escreveu.
Aprenda alguma coisa com o Politikos, se faz favor.

Politikos disse...

Caro Carlos
Descontando, desde logo, a retórica de dizer que a afirmação é que é xenófoba e não a pessoa, v. pode dizer o que quiser e chamar o que quiser a quem quiser. Não acho, porém, verosímil que chame xenófoba e menos ainda burra à MFL. Aquilo foi um argumento inábil suscitado pela refrega da argumentação, mas não demonstra nenhuma aversão ou ódio aos estrangeiros e dentro destes aos ucranianos e aos cabo-verdianos. Insistir nessa argumentação, é mero um aproveitamento político que aliás nem suscitou grande aproveitamento por parte dos demais partidos. No resto, até concordo consigo, quer nas considerações genéricas que faz sobre a emigração/imigração, quer sobre as opções sobre as grandes obras públicas planeadas.

Politikos disse...

Ó José Monteiro, já fomos apresentados alguma vez?! Burro, não acho que seja, pelo tom do comentário diria apenas que é um bocado boçal. Sobre a mão-de-obra estrangeira nas obras públicas em Portugal – não falo da construção civil no seu todo – não conheço os números. Se mos der, óptimo. E espero que eles incluam também a mão-de-obra não legalizada e subcontratada que se vê quando se fazem as auto-estradas, as pontes, etc.
Mas, mesmo assim, e descontando o segmento das grandes obras públicas do conjunto da construção civil, e tomando os seus números como completamente bons e rigorosos, a afirmação da mulher continua a não ser xenófoba. Não vejo em que é que dizer o que ela disse demonstre aversão, antipatia ou ódio aos estrangeiros.

carlos disse...

afirmar que alguém teve uma afirmação xenófoba, não sendo xenófoba, está longe de ser retórica.
já disse muitas asneiras e não me acho burro; já menti algumas vezes e não me acho mentiroso, já andei muitas vezes sujo e não me acho porco.

as afirmações podem ser imensas coisas:
deslizes, más explicitações, incapacidade de verbalizar pensamentos, derivar de incompreensão do assunto sobre o que se está a falar, ou burrice mesmo.

explicitando melhor o que queria dizer sobre a senhora manuela leite:
1. não acho que a senhora seja burra.
2. acho que a sua capacidade governativa é imensamente sobrevalorizada.
3. acho que a afirmação sobre os trabalhadores imigrantes foi xenófoba.
4. acho que a senhora é realmente incapaz como dirigente partidária.
5. acho que a senhora é realmente medíocre como governante.


esta é a minha opinião.
há outras, seguramente.
diferentes

Anónimo disse...

meu deus,e essa senhora precisa de tantas explicações??

AnaMar (pseudónimo) disse...

Mas afinal a senhora comeu ou não os "tais" cogumelos?
É que isso explicaria tudo (ou quase tudo!)

:-D

Politikos disse...

E a partir de quantas mentiras se considera mentiroso, de que tipo e de que gravidade! E a partir de quantas nódoas e em que peças de roupa se considera porco? E com quantas afirmações e de que tipo se considera xenófobo?! ;-)
Sobre as suas proposições e para ver que até concordamos ;-) mais do que a aparência pode fazer supor:
1. Concordo
2. Concordo
3. Não concordo
4. Concordo em parte (acho os termos demasiado fortes, mas se calhar com outra formulação até concordava)
5. Concordo em parte (acho os termos demasiado fortes, mas se calhar com outra formulação até concordava)
Como vê... ;-)

Anónimo disse...

caro politikos,
as considerações de natureza estrutural, como ser porco ou mentiroso dependem dos limites que cada um de nós dá a determinado tipo de nódoas ou de mentiras.
a forma como as valoriza ou a frequência com que se verificam.
dependem dos nossos (de cada um de nós) padrões de avaliação dos outros.
na avaliação dos comportamentos dos humanos não existem medidas padrão. dependem dos padrões que cada um de nós sobre cada uma das nossas atitudes.
eu posso considerar graves frases ou atitudes que outros consideram normais, e outros considerarem graves ou louváveis coisas que eu ache o oposto.
pretender que alguém enumere pelo número e/ou pelo grau o limite a partir do qual se considera porco ou mentiroso é algo que me parece provocatório, sendo que este provocatório apenas quer dizer 'que provoca' e não que seja provocatório (e obviamente não vou quantificar a partir de quantas 'provocações' passo a considerar provocador. por vezes basta uma, outras vezes não chegam centenas).
eu posso considerar porco, alguém que outros podem considerar 'com estilo', seja esse estilo o que quer que seja, ou simplesmente alguém que tem uma profissão que o obriga a andar assim.

resumindo, e reafirmando o que disse ,e tal como disse, estamos em desacordo.
e nenhum de nós alterará a sua opinião sobre o assunto.

quanto à forma como referi a sobrevalorização das capacidades governativas da senhora manuela leite. eu também concordo que com outra forma eu diria melhor o que penso.
mas talvez fosse mal educado.

Politikos disse...

Caro Carlos
Fico, pois, a saber que ser porco é uma consideração de natureza estrutural acerca de uma pessoa. E que faço afirmações provocatórias – nessa tenho de concordar consigo – «sendo que este provocatório apenas quer dizer 'que provoca' e não que seja provocatório». Nesta tenho de meditar. Por último, e para rematar, ainda acha que de outra forma, mais contundente, expressava melhor o seu pensamento sobre a MFL... isto – claro – depois de ter chamado à dita: xenófoba, burra, incapaz e medíocre... Nada mau, nada mau...

Anónimo disse...

quando muito, fica a saber que eu acho que dizer que determinada pessoa 'está porco' é uma observação sobre o estado dessa pessoa e que dizer que essa pessoa 'é um porco' é 'uma consideração de natureza estrutural'
sobre à sua meditação sobre o que eu entendo como diferente entre uma ou várias provocações e o ser provocatório, é assunto que não me diz respeito.
quanto a eu chamar 'xenófoba, burra, incapaz ou medíocre' a alguém, não acho que seja 'mal-educado', coisa que eventualmente poderia ser se fosse mais explícito.
eu sou muitas vezes incapaz de me fazer entender, sou um postador medíocre, e já aqui escrevi verdadeiras burrices. e muitas vezes assim sou entendido aqui. não é por isso que passo a achar que são mal educados para comigo.
apenas me julgam assim.
no seu direito.
quanto a si, pode não concordar com a adjectivação e até achar que fui 'mal-educado' para com a senhora. está no seu direito
eu não acho que tenha sido.

Anónimo disse...

É louvável, caro Politikos, a paciência para lhe responderem.
Métodica e claramente explicada cada questão, inclusive as óbvias, sem margem para dúvida no que fica escrito, deturpa por sistema o que lê...

Está no seu direito pensar que não devia interferir num diálogo.
Vim tão-só relembrar um mal generalizado - a falta de comunicação.

T disse...

Esta é uma polémica civilizada entre duas pessoas a quem estimo e considero.
Não me parece interessante explorar-se esta troca de opiniões, que é natural e saudável, numa vertente de denegrir qualquer dos seus protagonistas. E é isto.

Anónimo disse...

"Vim tão-só relembrar um mal generalizado - a falta de comunicação."

T disse...

Mas o que se passa é que eles comunicam bastante bem. É ver o post sobre o cinema Lys.

Anónimo disse...

...porque não acho natural nem saudável a falta de comunicação entre as pessoas.

Anónimo disse...

Desculpe, cara T, mas não vim comentar as pessoas, apenas o que li. Retorno ao silêncio habitual.

T disse...

Retorne ao que quiser. Não acho natural pessoas que necessitam de se ocultar para comentar.

Anónimo disse...

Apenas preguiça, já estava identificada.
Obrigada.

carlos disse...

é sempre bem vinda.

Anónimo disse...

Obrigado :)

T disse...

Carlos sei perfeitamente quando és tu a escrever ou não. Já lá vão muitos anos a ler-te.
Essa senhora escreveu sem se identificar, criticando outra. Se não fosse por esse aspecto, nem diria nada, quem quiser que seja anónimo à vontade.

Politikos disse...

Ora bem. O 1.º comentário, a seguir ao meu, era óbvio que era do Carlos. O segundo pensei que fosse do Gin. Afinal não é, mas o estilo e a forma são incrivelmente semelhantes. Desculpe lá, Gin!
Quanto à n. troca de opiniões, Carlos, começámos no xenófoba e acabámos aqui. Quem diria! :-)
As considerações que faz a seu respeito são suas; não acho que v. seja aquilo que diz que é, nem nunca o sugeri sequer; mesmo em relação aos adjectivos que usa com a MFL, acho que se enquadra num certo bota-baixismo, mas até não acho que sejam substantivamente má educação. Além do mais, acho que procura habilidosamente fazer com eles uma certa vitimização, ao procurar afirmar de si o que diz dos outros. É um truque retórico clássico. Note, porém, que v. não é a vítima. V. é o algoz. É v. que chama aos outros xenófobos, burros, incapazes, medíocres...
À Helena: sobre a paciência, nem lhe respondo; sobre o resto, convém quando se afirma, explicar o que se afirma; não lançar atoardas; se acha que deturpo o que leio e o afirma, diga porquê; é óbvio que pode entrar neste ou nos diálogos que quiser, as caixas de comentários estão abertas. Se reparou, porém, pontilhei aqui e ali os comentários com uns sorrisos e umas piscadelas de olhos. E já por várias vezes neste diálogo tentei chegar-me às posições do Carlos. Que aliás até não são muito diferentes das minhas. Na substância são até muitos semelhantes. Divergimos em absoluto na forma. O Carlos, porém, retoma o curso argumentativo e eu vou-lhe dando troco. Não levo, aliás, isto demasiado a sério.
Por último, saiba que tenho – ou pelo menos procuro ter – como norma de vida – a ideia de não fazer aos outros o que não gosto que me façam a mim; sejam os outros bloggers ou políticos. Não tenho dois pesos e duas medidas: uma para os amigos, conhecidos e outra para os políticos. Daí que não chame a ninguém, sem fundadas razões: xenófobo, burro, incapaz ou medíocre. É apenas esse o pomo da discórdia. É evidente que pode haver quem ache que «boa comunicação» entre as pessoas é andar a chamar xenófobos, burros, incapazes, medíocres...
À vizinha T, bato-lhe uma chapelada de aba larga. Não pela intervenção específica que faz. Penso que sabe que até tenho um certo gosto por ficar isolado nas pelejas e até lhes acho graça – agilizam-me os neurónios – mas pela moderação que exerce, com independência e equilíbrio. Já o fez num post sobre a pena de morte onde também houve uma divergência de opiniões e apreciei. Além disso, destaca-se claramente da tacanhez do espírito tribal-grupal dos «bloggers» e dos seus «amiguinhos» que se defendem mutuamente mesmo que todos digam os maiores disparates. Foi a única nesse post que o fez. E fá-lo aqui também, com grande inteligência emocional. Promover a comunicação não é só apregoá-lo! É também por isso que continuo a comentar por aqui.
Abç para si e para os demais, sem excepção.

T disse...

Caro vizinho Politikos, agora deixou-me assim a modos que encabulada, coisa que já deve calcular pois já aprendeu a conhecer-me.
Aprecio e considero os seus comentários, porque verdadeiros e frontais.
Bom resto de fds, que eu por aqui vou começar a trabalhar.

carlos disse...

1.
nunca me procurei esconder atrás de comentários anónimos, mesmo quando o faço como anónimo.

2.
nunca me armei em vítima. o que digo que me chamaram, já o chamaram e acho que quem o fez estava no seu direito. até quando dizem que sou mal educado para os visitantes, no que não concordo. como quanto à retórica e ao bota-baixismo. se dei os exemplos foi para ilustrar uma situação.

AnaMar (pseudónimo) disse...

Perdoem, mas depois de tanta retórica, e correndo o risco de parecer superficial: a senhora ingeriu ou não os famosos cogumelos? chegou a averiguar-se o facto?!
É que continuo a achar que explicava muita coisa. pesem embora as considerações profundas aqui explicitadas.
Boa noite

(Este blogue é um desafio :-D)