A fonte da saúde. Era a moda dos fortificantes e engordantes. Tónicos, assim lhes chamavam.Agora são os light a encherem as prateleiras. E já se percebeu que não aquecem nem arrefecem.
não era apenas uma questão de moda. a verdade é que os portugueses se alimentavam pouco. hoje alimentam-se demais. nem estou a discutir a 'qualidade' dessa alimentação, em ambos os casos má, mas apenas a quantidade. eram necessários os fortificantes, os óleos de fígado e outros aditivos. mas a verdade é que a quantidade de pessoas que compravam esses fortificantes era ínfima.
Pegando no "post" e comentários, lembrei-me que, apesar de a alimentação actual ser errada (consegui com satisfação que a minha descendência não fosse afectada pela "febre" dos brindes nas "happy meals")na maior parte dos casos, o conceito de saúde passava pelo aspecto muito robusto das pessoas, ao contrário das imagens "chocantes" dos manequins de insuspeita anorexia com grande impacto nos adolescentes da actualidade. Quanto ao óleo de fígado de bacalhau tomado "à colherada" e referido pelo Fernando, ainda bem que rapidamente uma determinada empresa de produtos dietéticos- não faço publicidade- inventou as extraordinárias cápsulas de gelatina como invólucro para o dito óleo. Lá em casa já houve a sorte de as podermos tomar na infância sem termos de passar por tamanho sacrifício (parece que o sabor do dito óleo era mesmo uma verdadeira tortura)...
Teresa, posso-lhe assegurar, que houve, pelo menos duas coisas na minha infância, que me ficaram marcadas até aos nossos dias.
Isto, como referi atrás, eu não era mau para comer. Era simplesmente, péssimo.
Então aqui vão as duas especialidades:
Óleo fígado de bacalhau, dado ás colheradas.
A outra, gemadas e já agora, mais uma. O leite ficava frio rápidamente, e ficava com muitas natas, na parte de cima. Obrigavam-me a beber, não que fosse por mal, mas a justificação, é que nos fazia bem.
E por falar em bem, vou-me preparar para o almoço, porque a fome é negra.
5 comentários:
não era apenas uma questão de moda.
a verdade é que os portugueses se alimentavam pouco.
hoje alimentam-se demais.
nem estou a discutir a 'qualidade' dessa alimentação, em ambos os casos má, mas apenas a quantidade.
eram necessários os fortificantes, os óleos de fígado e outros aditivos.
mas a verdade é que a quantidade de pessoas que compravam esses fortificantes era ínfima.
Só de pensar, no óleo fígado de bacalhau, dado por um grande querido familiar, com uma colher de sopa, vou imeditamente tomar o meu café, bem forte.
Sinceramente, que já não me recordava, das vezes sem conta, que me obrigavam a tomar este fortificante.
Naquela época, não era mau. Era péssimo, para comer.
Em contrapartida, hoje fico péssimo, mal humorado, etc., é se não comer. Comer e muito, de preferência!
Fernando
Pegando no "post" e comentários, lembrei-me que, apesar de a alimentação actual ser errada (consegui com satisfação que a minha descendência não fosse afectada pela "febre" dos brindes nas "happy meals")na maior parte dos casos, o conceito de saúde passava pelo aspecto muito robusto das pessoas, ao contrário das imagens "chocantes" dos manequins de insuspeita anorexia com grande impacto nos adolescentes da actualidade.
Quanto ao óleo de fígado de bacalhau tomado "à colherada" e referido pelo Fernando, ainda bem que rapidamente uma determinada empresa de produtos dietéticos- não faço publicidade- inventou as extraordinárias cápsulas de gelatina como invólucro para o dito óleo. Lá em casa já houve a sorte de as podermos tomar na infância sem termos de passar por tamanho sacrifício (parece que o sabor do dito óleo era mesmo uma verdadeira tortura)...
Teresa, posso-lhe assegurar, que houve, pelo menos duas coisas na minha infância, que me ficaram marcadas até aos nossos dias.
Isto, como referi atrás, eu não era mau para comer. Era simplesmente, péssimo.
Então aqui vão as duas especialidades:
Óleo fígado de bacalhau, dado ás colheradas.
A outra, gemadas e já agora, mais uma. O leite ficava frio rápidamente, e ficava com muitas natas, na parte de cima. Obrigavam-me a beber, não que fosse por mal, mas a justificação, é que nos fazia bem.
E por falar em bem, vou-me preparar para o almoço, porque a fome é negra.
Um abraço.
Fernando
o milo era bom, muito bom... curioso é não me lembrar de mais nada acerca do milo a não ser que era bom
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