como já aqui vos tinha dito, o museu de arqueológico de barcelos é surreal.
criado com a boa vontade de um notável da cidade e mais a benfeitoria de um outro notável, o museu pretendia juntar o disperso acervo histórico do concelho num local nobre da cidade.
por razões que ainda não tentei descobrir, a decisão sobre o local caiu sobre as ruinas do paço ducal, numa espécie de 2 em 1: o museu das ruinas seria numa ruina.
talvez ainda vá tentar saber da razão da escolha, pois como vocês sabem, eu sou um chato do caraças com estas coisas. no entanto, acho que a não concretização da reconstrução do paço pode ter sido uma razão válida.
mas, uma coisa é louvar o gesto voluntarioso e benemérito de quem pôs mãos à obra, outra é o resultado de tal empreendimento.
não sei o que passou pela cabeça das pessoas que decidiram sobre a identificação das peças expostas.
o mínimo que se pode dizer é que tiveram uma espécie de gastroenterite cerebral e a coisa produzida foi.... isso mesmo que estão a pensar.
a abstronça ideia de mutilar peças para lhes incrustar uns azulejos é tão estulta como criminosa.
passear pelo paço ducal de barcelos até doi..
acreditem
o cúmulo é um azulejo incrustado numa pedra a dizer que a pedra tem escrito (coisa que facilmente podemos ver, lendo a dita pedra) a data da obra numa igreja.
brevemente voltar a este local para falar sobre a 'segurança' das peças.
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