eu nunca gostei do joão vilarett.
aliás, odiava a 'declamação' poética por via dele e talvez tenha ficado a odiar alguns poetas por me lembrar daquele estilo que infelizmente teve seguidores em portugal durante muito tempo (ainda até há pouco tempo a germana tânger dava aulas de 'dicção' bem ao estilo vilarettiano e era louvada por isso)
não gostava do vilarett, nem o homem de melo.
os seus programas a divulgar o que de pior tinha a música popular portuguesa com a celebração dos ranchos folclóricos e da chula como 'verdadeira canção nacional', acompanhados de uns poemas com ar de que ia acabar o mundo, foram responsáveis porque muita gente odiasse poesia, poetas e quem os 'cantasse', e foram responsáveis pelo abastardameno de muita da música tradicional portuguesa e pela praga do acordeão que matou a riqueza instrumental popular.
mas este poema da procissão ali de baixo era uma espécie de 2 em 1.
a 'poesia' do homem de melo e a 'voz' do vilarett.
não se podia pedir pior.
enfim, tristezas de uma infãncia desvalida...
mas se não gosto da 'procissão', acho piada ás procissões.
esta é a da sehora da guia em fajão, no terceiro domingo de julho.
acto 1, a missa da véspera e a procissão das velas:
acto 2, a procissão do dia da festa:
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