11 de março de 2007
Tinteiros e aparos
Um dos meus furores coleccionistas em tempos, foram os tinteiros. Depois passaram por eles, indefesos, a furia da brincadeira da sobrinhada que os achavam um óptimo brinquedo. Misturavam tintas e perfumes e arrancavam os rótulos. A vida é assim. Estes sobreviveram, alguns em piedoso estado.
Os Cisnes reclinavam para se aproveitar melhor a tinta, os Zé Povinho eram miniaturas.
Não afirmo que ao passar por uma feira, fique indiferente aos ditos cujos tinteiros. Até porque não é verdade. Pergunto o preço e de vez em quando compro um.
Depois a paixão agravou-se e começaram os aparos. Herdei uns do meu avô Manuel. Muitos comprei e esta caixa foi-me oferecida por um ex-namorado, que sobreviveu na minha memória através dela. Os homens vão e vêm, os aparos permanecem.
Não reparem na desarrumação da secretária, vou já de seguida arrumá-la.
E é isto, obrigada ao amigo que me lembrou este tema.
(aparos, Cisne, Pelikan, Tinteiros antigos)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
ACHEI SUA COLEÇÃO DE TINTEIROS SENSACIONAL.
QUANDO QUISER SE DESFAZER DELA , MANDE AQUI PARA O BRASIL , É SÓ ATRAVESSAR O OCEANO ATLANTICO
BOA SORTE!!! MILTON
mamdesign@terra.com.br
eu desenho hqs e hoje acabo de comprar um tinteiro.
eu sempre quis ter um,pois acho lindo o recipiente.
Enviar um comentário